Escrever é como uma doença para mim.
Escrevo o dia todo, de
Mensagens Cristãs a Contos e, com o advento das redes sociais, vivo participando de grupos diversos, onde acabo comentando alguns textos e, estes comentários todos, quase sempre acabam se tornando textos específicos que acabam circulando pelo
Recanto das Letras, Grupos Sociais, no
site da Igreja ou aqui.
Não gosto muito de dizer como me inspiro, pois na maioria das vezes é algo extremamente banal.
Um
dos textos meus que mais gosto “A Resposta do Pai” me aconteceu entre
um louceiro medonho de uma segunda-feira, chamei uma menina, Fabiana, a
quem daria aula de reforço logo depois de enfrentar a pia, e disse-lhe
que pegasse caneta e meu caderno, ela sentou-se no chão, debaixo da mesa
e ali, fui ditando o texto. Durante alguns minutos, enquanto esfregava
Bom-Bril nas panelas, uma criança era minha mão a escrever meu poema.
Ficou lindo. E com isto
Fabiana aprendeu a curti bons livros, disse que queria escrever como eu.
Levei um susto pois não esperava esta reação, mas foi assim que entendi
que eu tinha sim talento. Fabiana é até hoje uma amiga querida, não
desenvolveu a arte da escrita, mas ama a Leitura e isto já é um ganho
enorme em se tratando de Brasil.
E é assim comigo, a
inspiração surge nos momentos mais absurdos e nem sempre posso escrever o
que me vai pela mente, na maioria das vezes sou refém de minhas
histórias. Principalmente os contos. Estes nascem geralmente do final e
fico me perguntando como posso fazer algo para que haja a história em
si. Reféns de um Segredo – no Recanto das Letras – é um destes contos
diferentes. Do nada comecei escrever e quando vi, tem aquele final
surpreendente que mesmo eu, que o conheço, ao ler me surpreendo com o
final. Sogra Madrasta também é um conto divertido que me fez parar uma
reunião importante no trabalho para surgir na mente. A princípio ele era
completo numa pauta de reunião.
Quando a inspiração surge
assim, tenho suores frios, fico nervosa e tenho todos os sintomas de
uma TPM, até que o texto sai de mim.
Tem uma coisa. Tenho
ciúmes de meus textos. Já cheguei ter pesadelo com eles sendo plagiados.
Se a pessoa copia e deixa o autor, eu até aceito, mas preferiria que
pedisse autorização.
Assim é minha experiência
com a inspiração. Eu escrevo sem procurar muito. Só que às vezes fico
vazia de inspiração e ai sofro um pouco. O que me consola é que escrevo
textos específicos de fé e sobre educação cristã ai não fico muito seca.
Na verdade, quando não escrevo poemas e contos sinto falta. Muita falta mesmo...
Penso que na verdade o processo de criação é meio estranho, acontece por si mesmo.
Bravo, Bravo!!!
ResponderExcluirEmocionante, impressionantemente fantástico, simplesmente O show dentro do show.
Apaz, de seu mano em Cristo.
Valeu Tiago, a leitura, o comentário!
ResponderExcluirAgora tu sabe como acontece quando chega meu momento de criar.