sexta-feira, junho 26, 2009

VAGAS PASSAGENS: A MORTE DO BOM SENSO

VAGAS PASSAGENS: A MORTE DO BOM SENSO

ESTE SIM É O CARA !!! DIVULGUEM !!! e NADA DA MÍDIA MOSTRAR, PARA VARIAR...

REPASSANDO
From: Míriam M. Henriques

ESTE É O CARA !!! DIVULGUEM !!!

Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. 'A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.'

Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas.Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.

Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte.
'Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil.' No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. 'Estou valorizado', brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado.
Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. 'No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.' É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. 'Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada.'

Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. 'Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade.' Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu 'bunker', auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos , condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda.

Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o 'rei da soja' no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. 'As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.' O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha 'dever de ofício' enfrentar o narcotráfico. 'Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança.'

ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS!
POR ACASO A MÍDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER?

POR FAVOR, FAÇA A SUA PARTE!
DIVULGUE O MÁXIMO QUE PUDER!!!

Sobre Michael Jackson - Textos diversos e alguns links

Homenagem a MIchael Jackson poe Ataíde, Elis....


http://poesiasamigas.blogspot.com/

Pop Star Michael Jackson

Mais uma estrela neste céu se apaga
Escurecendo o brilho da musica
Fazendo um rasto de saudade.
Mesmo sabendo que o astro não morre
Deixa a musica mais pobre
E um vazio na arte se abre.

No encanto da musica
Como também da dança
Na irreverência em seu jeito de ser
Cala-se e abre enorme silêncio
Emudece uma voz aguda e afinada
Chegando ao fim da jornada
Uma estrela chamada Michael Jackson.

Pop star que encantou gerações
Provocando fortes emoções
Construiu uma legião de fãs.
Agora em outro céu vai brilhar
Porém a luz por ele deixado
O tempo não apagará jamais.
Pop Star Michael Jackson

Mais uma estrela neste céu se apaga
Escurecendo o brilho da musica
Fazendo um rasto de saudade.
Mesmo sabendo que o astro não morre
Deixa a musica mais pobre
E um vazio na arte se abre.

No encanto da musica
Como também da dança
Na irreverência em seu jeito de ser
Cala-se e abre enorme silêncio
Emudece uma voz aguda e afinada
Chegando ao fim da jornada
Uma estrela chamada Michael Jackson.

Pop star que encantou gerações
Provocando fortes emoções
Construiu uma legião de fãs.
Agora em outro céu vai brilhar
Porém a luz por ele deixado
O tempo não apagará jamais.

Ataíde Lemos



http://www.poetasmortos.com.br/index.asp?op1=2&op2=0&idTexto=15342

Homem Criança (luto)

Ei! estou vendo que você partiu...
Um buraco negro se abriu,
Onde havia Alegria,ilusão, felicidade
Impe
ra apenas o luto,saudade.

Ei! Que se há de fazer da lua?
Onde seus passos via rua,
Onde a festa se fazia
E o amor sempre lhe sorria?

Ei! Com sua partida onde havia dança,
Finda-se a alegria,morre a esperança
E fica apenas lágrimas e luto,criança.

Ei! Estou vendo que você partiu,
Sua voz calou-se, é o fim
Sua estrela sempre brilhará em mim
Embora sua presença se esvaiu...

Elis

Em reticências, para que sua presença estelar não se apague, junto comn seu sorriso e tristezas, que fazem de tua história. Que encontre emfim o descanso necessário.

Conheça ou relembre um pouco da históri de vida deste ícone pop

A trajetória musical de Michael Jackson

O artista imprimiu o nome na história da música com 40 anos de carreira.
A mistura singular de soul, funk e rock tornaram Michael Jackson o maior artista do pop no mundo.
Além da música, a astúcia do artista para os negócios e a compreensão intuitiva sobre o mercado da música permitiram ampla divulgação e promoção dos seus talentos. Também por conta disso, ele vendeu milhões de álbuns e quebrou diversos recordes na indústria do entretenimento.
Com a presença vocal de artistas como Marvin Gaye e Stevie Wonder e a os movimentos de dança tão peculiares quanto os de James Brown, o sucesso de Michael Jackson ultrapassou fronteiras nacionais e raciais.
O primeiro passo do artista no mercado da música aconteceu em 1968, com a assinatura do contrato do grupo Jackson Five - formado por Michael e quatro de seus irmãos - com a gravadora Motown. Na época do lançamento do primeiro single, o artista tinha apenas 11 anos de idade...Leia mais em:

http://www.auryneidealves.blogspot.com


quarta-feira, junho 24, 2009

Lucrécia Paco, a maior atriz moçambicana sofre discriminação em São Paulo...





"Então é verdade, no Brasil é duro ser negro?"
A mais importante atriz de Moçambique diz ter sofrido discriminação racial em São Paulo
Por Eliane Brum


Revista Época

Fazia tempo que eu não sentia tanta vergonha. Terminava a entrevista com a bela Lucrécia Paco, a maior atriz moçambicana, no início da tarde desta sexta-feira, 19/6, quando fiz aquela pergunta clássica, que sempre parece obrigatória quando entrevistamos algum negro no Brasil ou fora dele. "Você já sofreu discriminação por ser negra?". Eu imaginava que sim. Afinal, Lucrécia nasceu antes da independência de Moçambique e viaja com suas peças teatrais pelo mundo inteiro. Eu só não imaginava a resposta: "Sim. Ontem".

Lucrécia falou com ênfase. E com dor. "Aqui?", eu perguntei, num tom mais alto que o habitual. "Sim, no Shopping Paulista, quando estava na fila da casa de câmbio trocando meus últimos dólares", contou. "Como assim?", perguntei, sentindo meu rosto ficar vermelho.
Ela estava na fila da casa de câmbio, quando a mulher da frente, branca, loira, se virou para ela: "Ai, minha bolsa", apertando a bolsa contra o corpo. Lucrécia levou um susto. Ela estava longe, pensando na timbila, um instrumento tradicional moçambicano, semelhante a um xilofone, que a acompanha na peça que estreará nesta sexta-feira e ainda não havia chegado a São Paulo. Imaginou que havia encostado, sem querer, na bolsa da mulher. "Desculpa, eu nem percebi", disse.

A mulher tornou-se ainda mais agressiva. "Ah, agora diz que tocou sem querer?", ironizou. "Pois eu vou chamar os seguranças, vou chamar a polícia de imigração." Lucrécia conta que se sentiu muito humilhada, que parecia que a estavam despindo diante de todos. Mas reagiu. "Pois a senhora saiba que eu não sou imigrante. Nem quero ser. E saiba também que os brasileiros estão chegando aos milhares para trabalhar nas obras de Moçambique e nós os recebemos de braços abertos."

A mulher continuou resmungando. Um segurança apareceu na porta. Lucrécia trocou seus dólares e foi embora. Mal, muito mal. Seus colegas moçambicanos, que a esperavam do lado de fora, disseram que era para esquecer. Nenhum deles sabia que no Brasil o racismo é crime inafiançável. Como poderiam?

Lucrécia não consegue esquecer. "Não pude dormir à noite, fiquei muito mal", diz. "Comecei a ficar paranoica, a ver sinais de discriminação no restaurante, em todo o lugar que ia. E eu não quero isso pra mim." Em seus 39 anos de vida dura, num país que foi colônia portuguesa até 1975 e, depois, devastado por 20 anos de guerra civil, Lucrécia nunca tinha passado por nada assim. "Eu nunca fui discriminada dessa maneira", diz. "Dá uma dor na gente. "

Ela veio ao Brasil a convite do Itaú Cultural, que realiza até 26 de junho, em São Paulo, o Antídoto – Seminário Internacional de Ações Culturais em Zonas de Conflito. Lucrécia apresentará de hoje a domingo (19 a 22/6), sempre às 20h, a peça Mulher Asfalto. Nela, interpreta uma prostituta que, diante de seu corpo violado de todas as formas, só tem a palavra para se manter viva.

Lucrécia e o autor do texto, Alain-Kamal Martial, estavam em Madagáscar, em 2005, quando assistiram, impotentes, uma prostituta ser brutalmente espancada por um policial nas ruas da capital, Antananarivo. A mulher caía no chão e se levantava. Caía de novo e mais uma vez se levantava. Caía e se levantava sem deixar de falar. Isso se repetiu até que nem mesmo eles puderam continuar assistindo. "Era a palavra que a fazia levantar", diz Lucrécia. "Sua voz a manteve viva." Foi assim que surgiu o texto, como uma forma de romper a impotência e levar aquela voz simbólica para os palcos do mundo.

Mais tarde, em 2007, Lucrécia montou o atual espetáculo quando uma quadrilha de traficantes de meninas foi desbaratada em Moçambique. Eles sequestravam crianças e as levavam à África do Sul. Uma menina morreu depois de ser violada de todas as maneiras com uma chave de fenda. Lucrécia sentiu-se novamente confrontada. E montou o Mulher Asfalto.

Não poderia imaginar que também ela se sentiria violada e impotente, quase sem voz, diante da cliente de um shopping em um outro continente, na cidade mais rica e moderna do Brasil. Nesta manhã de sexta-feira, Lucrécia estava abatida, esquecendo palavras. Trocou o horário da entrevista, depois errou o local. Lucrécia não está bem. E vai precisar de toda a sua voz – e de todas as palavras – para encarnar sua personagem nesta noite de estréia.

"Fiquei pensando", me disse. "Será que então é verdade? Que no Brasil é difícil ser negro? Que a vida é muito dura para um preto no Brasil?" Eu fiquei muda. A vergonha arrancou a minha voz.




sexta-feira, junho 19, 2009

Utilidade Pública - teve seus documentos roubados? O que fazer? Cheques e CArtões de crádito roubados? Saiba como se defender depois.


UTILIDADE PÚBLICA!
[Quando você é roubado e perde seus documentos, carteira, cheques e cartões de crédito,o problema não acabou. Está apenas começando se você não souber de algumas coisas. Neste e-mail que recebi, um advogado, vítima de roubo, ensina como se defender depois. Não reaja no ato do assalto, siga as dicas a seguir depois.
Elisabeth Lorena]

> NÃO DEIXE DE LER!

> CONSELHO DE ADVOGADO
> Um advogado fez circular a seguinte informação para os empregados de
> seu escritório:

> 1. Não assine a parte de trás de seus cartões de crédito. Em vez
> disso, escreva 'SOLICITAR RG'.

> 2. Ponha seu número de telefone de trabalho em seus cheques em vez de
> seu telefone de casa. Se você tiver uma Caixa Postal de Correio use
> esta em vez de seu endereço residencial. Se você não tiver uma Caixa
> Postal, use seu endereço de trabalho. Ponha seu telefone celular ao
> invés do residencial.

> 3. Tire Xerox do conteúdo de sua carteira. Tire cópia de ambos os
> lados de todos os documentos, cartão de crédito, etc. Você saberá o
> que você tinha em sua carteira e todos os números de conta e números
> de telefone para chamar e cancelar. Mantenha a fotocópia em um lugar
> seguro. Também leve uma fotocópia de seu passaporte quando for viajar
> para o estrangeiro. Sabe-se de muitas estórias de horror de fraudes
> com nomes, CPF, RG, cartão de créditos, etc... roubados.

> Infelizmente, eu, um advogado, tenho conhecimento de primeira mão
> porque minha carteira foi roubada no último mês. Dentro de uma semana,
> os ladrões compraram um caro pacote de telefone celular, contrataram
> um cartão de crédito VISA, tiveram uma linha de crédito aprovada para
> comprar um computador, dirigiram com minha carteira...

> E MAIS.....

> 4. Nós fomos informados que nós deveríamos cancelar nossos cartões de
> crédito imediatamente. Mas a chave é ter os números de telefone
> gratuitos e os números de cartões à mão, assim você sabe quem chamar.
> Mantenha estes onde você os possa achar com facilidade.

> 5. Abra um Boletim Policial de Ocorrência (B.O.) imediatamente na
> jurisdição onde seus cartões de crédito, etc., foram roubados. Isto
> prova aos credores que você tomou ações imediatas, e este é um
> primeiro passo para uma investigação (se houver uma).
>
> Mas aqui está o que é talvez mais importante que tudo:

> 6. Chame imediatamente o SPC (11-3244-3030) e SERASA (11-33737272)

e
> outros órgãos de crédito (se houver) para pedir que seja colocado um
> alerta de fraude em seu nome e número de CPF. Eu nunca tinha ouvido
> falar disto até que fui avisado por um banco que me chamou para
> confirmar sobre uma aplicação para empréstimo que havia sido feita
> pela Internet em meu nome. O alerta serve para que qualquer empresa
> que confira seu crédito saiba que sua informação foi roubada, e eles
> têm que contatar você por telefone antes que o crédito seja aprovado.

> Até que eu fosse aconselhado a fazer isto (quase duas semanas depois
> do roubo), todo o dano já havia sido feito. Há registros de todos os
> cheques usados para compras pelos ladrões, nenhum dos quais - eu soube
> - depois que eu coloquei o alerta. Desde então, nenhum dano adicional
> foi feito, e os ladrões jogaram fora minha carteira. Este fim de
> semana alguém a devolveu para mim. Esta ação parece ter feito eles
> desistirem.

> Passamos para frente muitas piadas pela Internet . Mas se você estiver
> disposto a passar esta informação, realmente poderá ajudar alguém.

quarta-feira, junho 10, 2009

O governo prefere um BAr ou uma Associação (ONG)? Leia e entenda isto que não é piada.



Veja como são as coisas neste país.Pessoas que como eu, aderem ao Serviço Social, tem suas intenções barradas ou atrasadas pelas taxações impostas a Entidadees Filantrópicas, que praticamente impede o funcionamento e andamento de seus trabalhos.

Falar sobre isto é algo que irrita a amioria das pessoas, que preferem que o próximo seja sempre anulado, desde que o próximo não seja ele.

Assim, aproveito um e-mail que recebi hoje posto adiante, para que entendam as dificuldades que envolvem o meu trabalho, além das burocráticas exigências quando se quer cadastrar uma Instituição em órgãos públicos, diga-se de passagem.


Outro dia procurei a Secretaria de Bem Estar Social ( que já não se utiliza deste nome e nem dos muitos que vieram depois deste ) com a intenção de cadstrar a ONG onde presto serviço voluntário e tive a maravilhosa notícia que para isto. devo cadastra-la antes em mais uma coleção de órgãos e Secretarias, isto anexando às solicitações, uma enorme quantidade de documentos.




Até aí, sendo este país o Brasil, não me surpreendi.O que me chocou foi que a Secretaria informou-me que mesmo conhecendo os problemas referentes as propriedades e seu longo histórico de grilagem e consequente dificuldade de legalizar os pouco mais de 60% de terrenos do Bairro.




Ou seja, eles não colaboram de fato para a solução do problema das terras, mas exigem das Entidades que estejam em dia com os espaços que utilizam.Isto onera m ais ainda as Entidades, principalmente em locias tão periféricos, como Guaianases.
Conheça um pouco de nossas carências nos dados historicos.
Elisabeth Lorena Alves




Agora o texto digno e maravilhos de um Contador do 3º Setor:



O que importa mais para o Governo?

Um bar ou uma associação beneficente de ajuda humanitária?

Resposta: O bar!!

A resposta acima não tem por preconceito o bar, mas sim explicar que o "bar"
como qualquer outra atividade comercial, pode ter sua atividade iniciada com
um contratinho registrado na junta comercial e depois obtém CNPJ super fácil
Já a ONG precisa do Estatuto, Ata de constituição, lista de presença, termo
de posse, visto de advogado, reconhecimento de firma do presidente, registro
em cartório, xerox autenticada para o CNPJ (só até aqui custou mais de 20
vezes o que se gastou para abrir o boteco).


UAU !!!


Parte dos impostos:

Quanto paga o boteco?

4% (quatro porcento) e já está incluso: ICMS, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, INSS,
ITCMD, ISS,



Para fazer a caridade, ou praticar o social, ou arrumar emprego, ou ajudar
pessoas em situação de tragédia, ou alimentar gratuitamente quem está com
fome, ensinar uma profissão, fazer venda de artesanatos, vamos ver quanto
custa?

ICMS = 18%
PIS = 1% da folha de pagamentos
COFINS = 7,6%
INSS = 28,5% sobre a folha de pagamento.
ITCMD = 4% sobre os valores recebidos de doação.

Você pensa que parou?????

NÃO NÃO!!!

Tem as obrigações acessórias

Boteco tem de fazer livro caixa e registro contábil de sua situação, além de
manter o livro de ENTRADA (quer dizer compras) e entregar a declaração de
imposto de renda simplificada uma vez por ano. Se emitir nota fiscal, é
simplificada. Só e Só

E a caridade?????

Tem de usar nota fiscal modelo 1, modelo D, modelo A
Tem de entregar a Declaração Eletrônica de Serviços para a Prefeitura
Tem de entregar a DCTF semestralmente mesmo que não tenha valor nenhum a
colocar ali pois do contrário terá multa.
Tem de entregar GIA de ICMS mensal
Tem de entregar o Sintegra
Tem de preparar o livro de entrada (igual o boteco) mais o de saídas, mais o
de apuração de ICMS, mais o de registro de notas, o termo de ocorrências,
mais o de inspeção do trabalho
Tem de ter seus registros contábeis (artigo 14 do CTN)
Tem de prestar contas para a Prefeitura, o Estado, a Receita Federal ( com a
Receita é tão chato que nem está pronto o formulário ainda e vão até ter de
prorrogar)
Tem de prestar contas com os orgãos de assistência social, o Ministério de
Justiça, etc.

Será que não estaria na hora de encontrarmos mais pessoas que achem que o
que está escrito acima está errado e há uma inversão de valores

Será que não deveríamos juntar as mãos e propor ao governo que equiparem as
organizações sociais aos BOTECOS, onde nós pagaríamos alguma coisa mas em
contrapartida conseguiriamos fazer com que as ONG/OSCIP funcionassem de
forma mais econômica

Não quero dizer que as ONG/OSCIP sejam mais importantes que os "BOTECOS" mas
que consigamos ao menos EQUIPARAR

Que os serviços prestados pelas ONG/OSCIP valham um pouco mais que um gole
de pinga!!

Precisamos aproveitar este momento em que o congresso vai mexer no projeto
de lei 3021/2008 e dizer que como estão com a mão na massa, que se faça algo
de útil a quem realmente precisa.

Estou a disposição para esclarecer quem necessitar e ajudar a fazer a
diferença.

Vamos fazer a diferença!!

Há muita associação de ajuda humanitária indo para o "beleléu" por conta
disto.

obrigado


Ricardo Beráguas
Contador
contador_3setor@yahoo.com.br

IP Casa de Oração - Rua Moreira Neto, 283 - Guaianases - São Paulo

Agregadores

Medite!

Gióa Júnior