quarta-feira, março 30, 2016

Ser Paulista...

Acho que pegamos as boas qualidades e as nem tão boa assim das diversas nações que habitam São Paulo.
Nação interna, irmãos de #Sangue e de #Linguagem que saem de seus #Estados para construírem suas vidas e nos ajudarem na construção de nosso Estado e Nações Externas, que trazem consigo suas marcas, sua culinária, suas conversas com os olhos, com as mãos, seus exageros de comunicação.
Sempre vejo em mim uma italiana que não sou, quando falo com as mãos e exagero um assunto. Até assusto... Então a mineira que habita aqui acode com o cuidado, com a gentileza: Eita, não é para tanto!
Sempre me vejo Japonesa quando falo exageradamente algo que a pessoa com certeza nem sabe de que se trata(como se outra Língua fosse) e ainda fico indignada com a falta de compreensão do outro. Então a Baiana que habita em mim, pergunta-me, cinicamente irônica: "Desceu do salto, "Fulô"?
E quando sou árabe? Quando a pessoa elogia, mas elogia tão exageradamente algo que tenho e gosto e, "para não ficar feio" acabo abrindo mão daquilo que, às vezes, amo. Então a paulistana que habita em mim sussurra: "Ei, "meu", quer tirar nossa fama de Egoísta na marra é?
E por aí vai, para cada raça exterior que em mim habita, há também dentro de mim um outro brasileiro que a acolhe, condena ou reprime...
E eu, como boa #Paulista que sou, como boa ZL e ZSul que sou, me orgulho de ser essa pessoa miscigenada que anda pelo Brasil assustando os outros brasileiros.
Jane Uchôa, Eddye Lindo Uchôa e Rogério Camurça Afonso que o digam!
Conviver comigo ou com qualquer paulista é conviver com toda a bagagem cultural que esse ser absorve, ou, como diria um bom paulistano:
- Viver com paulista é #Insano "mein".
Beijos e fui...
Filosofia da Linguagem me aguarde e não é "suave".

PS. Faltou aí algo muito árabe que nós paulistas temos... Quando recebemos ou servimos alguém, perguntamos tanto se a pessoa está bem, confortável, satisfeita, que até enjoa... Nessa hora não há ninguém que nos controle... Fica "Tenso"...


PS 2 - Acho que não estou me concentrando nos Estudos... Duas postagens em uma semana e com 2 dias de diferença? Aff...

segunda-feira, março 28, 2016

Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society) e Renato Regis


No Primeiro Período recebi uma Lista de filmes para assistir, entre eles estavam Sociedade dos Poetas Mortos, A Cor Púrpura e Mãos Talentosas. Foi o professor Renato Regis, conhecido aqui em Manaus como o Profeshow. Foi nosso Professor de Prosa Moderna 1. Com ele aprendemos mais que Parágrafo Padrão, aprendemos também ser apaixonados pelo Ensino. Ele é. Ama ensinar.
Não fomos beneficiado por um bom calendário, em seus dias de aula, quase sempre era feriado, ponto facultativo e outras coisitas mais, além do PARFOR. Mas tivemos aulas supremas. Orientou-nos bem para a nossa caminhada e nos auxiliou, tanto em sala de aula, como pelos corredores. Não há vez o que o encontremos que não tenha nada a nos ensinar...
Bem, mas falemos de filme... Com Spolier básico

Só que nessa noite pascal, eu parei os estudos para assistir Sociedade dos Poetas Mortos. E me arrependi de não assistir antes e vou contar tudo! Então, se é problema, pode assistir antes de continuar a Leitura...Eu espero... (hehehe)

Assistiu? Então sigamos...
Que lição maravilhosa, que transparência sobre o cenário que envolve o Ensino, que exata fotografia do cinismo de professores amalgamados no tradicional e cansativo, que belas pinceladas sobre a capacidade de cada jovem aprender e apreender o Ensino. Ainda é um retrato da Sociedade que se molda e se aliena a padrões sociais e aceita ser "aparado"  no que se é melhor...
Os pais que nos são apresentados são seres moldados à forma padrão: Eu mando você obedece. Eu quero, você faz. Os resultados não poderiam ser piores...

Infelizmente nós, adultos, pensamos que sabemos o que os jovens precisam e não levamos em consideração a sua real necessidade... Escolhas então! Parece-nos que os jovens não as podem fazer, principalmente se elas afastam de nossos objetivos para eles.
Os resultados para essas convicções equivocadas são: filhos insatisfeitos, filhos infelizes, profissionais desmotivados, e mais pessoas infelizes...
O filme, como tópico para o Ensino, tem em  Robim Williams e seu professor John Keating um exemplo de determinação, competência, doação e ousadia. Capitão, como acaba apelidado pelos alunos,  mostra sua capacidade de orientar.
Os resultados são grandiosos, de sua participação como professor - e que inveja dele quando ele manda rasgar uma teoria cansativa!

Sua construção do Ensino, coloca os alunos frente aos seus medos (Todd Andersen - Ethan Hawk), suas perguntas e seus demônios e cada um reage à sua forma, tornando-se livres pensadores ou voltando-se, à primeira dificuldade, a sua antiga forma (Richard Cameron - Dylan Kussman).
Até o último instante fica-nos a pergunta se tudo o que aconteceu volta ao início, mas ao final, vem o "pagamento" ao professor agora desempregado.
E que pagamento! Os alunos percebem-se responsáveis por suas escolhas e frente ao diretor, que agora se fez professor para "consertar" a classe, mostram que são capazes de entender a necessidade de olhar por outro ângulo, uma vez que pelos caminho tradicionais nada podem mudar.
Muito lindo.

E amei o filme. Não me estendo mais, se não conto tudo e quero que você que veio até aqui, assista e veja por você mesmo, que além de um belo cenário, uma fotografia grandiosa, há grandes lições e grandes representações... Atente para o ator que faz o Neil (Robert Sean Leonard). Como seu personagem cresce no filme... Você sabe que ele se exteriorizou... E quem curte a Série Dr House, conhece-o pelo nome de Dr James Wilson.
Mais uma vez, valeu Renato Regis!

Bem..Fui...
Amo vocês...Saudades...

sábado, março 12, 2016

Cinema - A Caça ---- Um filme para professores



O filme A Caça de Thomas Vinterberg, com Mads Mikkelsen é classificado por Drama‬, mas é Suspense‬ Psicológico maravilhoso.
Hoje, indiquei para a Marcela Uchoa e indicaria para qualquer professor de Educação infantil e de Adolescentes‬, pois o filme aborda algo totalmente palpável/realizável em situação escolar, já que há a oportunidade de ‪‎aprendizado‬ ou reconhecimento de uma situação peculiar: A Sugestão de Falsa informação. Sugestão essa que inicia-se, no filme, onde jamais poderia acontecer: O Ambiente Escolar... 
Escola‬ deve ser um ambiente neutro quanto a certos aspectos e nesse sentido, por ocasionar transtornos psicológicos, cada profissional deveria ser mais consciente de seu papel...
O Filme é tremendo, maravilhoso. Fotografia perfeita, escolha de elenco magnífica. E uma abordagem sobre o Universo da Infância pouco explorada, afinal, desmistificou a ideia de alguns sobre a inocência infantil... Mas não posso dizer pois é esclarecer o andamento do Filme e não quero estragar a alegria de ninguém...

Bem, mas o que quero dizer é que o Filme serve bem para o Universo Escolar, pois professores e todos os que vivem em função das crianças, devem conhecer algumas situações e aceitar algumas ideias novas quanto ao trato com a Infância, principalmente se, como eu, passaram por uma Educação Superior apenas Ideológica onde diversíssimos fatores se quer foram apresentados em sala de aula, o que nos obriga, enquanto professores interessados em Ensino e Formação de Pessoas, viver pesquisando e procurando novas formas de enfrentar problemas que essa nossa Sociedade doente adora criar...
E injustiça contra pais, Alienação Parental, Sugestionar crianças contra outros, são problemas muito comuns em nosso ambiente... Conhecê-los e identificá-los nos ajuda a procurar soluções para isso...
Assistam, comentem e, por favor, não assistam esperando encontrar um filme água com açúcar, pois não é. O Filme é denso, instigante, intrigante e até desesperador, mas deixa firme sua Mensagem...
Abraços...
Elis

IP Casa de Oração - Rua Moreira Neto, 283 - Guaianases - São Paulo

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