Em todo o lugar no mundo sobrinho é igual!
- Oi, tia.- Oi, Eddye.
- Cheguei.
- Que bom que chegou bem.
- Verdade.
- E aí...que trouxe para mim da rua?
- Trouxe eu.
Pausa para risos
- Serve?
kkkkkkk
Folhei-me, olhe-me com carinho, ou como o desejo te permitir. Sou teu livro, abra-me com cuidado, para que eu possa durar sempre mais. Este não é um blog qualquer, são as páginas de minha vida. Descubra-me aos poucos... Leia-me!
Em todo o lugar no mundo sobrinho é igual!
- Oi, tia.Eu vendo em um grupo de educadores uma discussão sobre determinado programa de Televisão em que um casal se comunica por Libras , porém há voz para seus diálogos. As pessoas, videntes e que não pertencem à comunidade surda, apesar de utilizar LIBRAS para o ensino, questionam a invalidade da intenção de inclusão, sem perceber que estão na verdade excluindo o telespectador que usa a Televisão como única fonte de acesso cultural, mas não é vidente.
Quando a programação dá acesso à linguagem de sinais através da narração, está incluindo uma parcela da audiência que não tem a visão como acesso ao mundo. Uma vez que para o não vidente a voz é essencial para a aquisição da comunicação verbal, extinguir a voz do texto não verbal (LIBRAS) o exclui. Simples assim.
Infelizmente em nome da inclusão de parte muitas vezes se esquece as outras minorias. Assim, mesmo que a pessoa não seja dessa ou daquela comunidade inclusiva, olhar de forma ampla para como a inclusão de um grupo está sendo feita, ajuda a ampliar a comunicação. Se nos atermos apenas a um grupo, sem prestar atenção aos demais, estaremos trabalhando contra o crescimento das diversas possibilidades comunicativas e estaremos invalidando todo um conjunto de necessidades que deixamos de pensar quando nos atemos apenas a um grupo.
A inclusão só é possível quando todos os grupos são alcançados durante a transmissão da linguagem.