quinta-feira, novembro 03, 2011

Amar apesar de não concordar

Hoje li um texto no Recanto das Letras sobre Reconciliação, indo na temática que já disse aqui não vou trabalhar, mas é sim sobre Homssexualidade. O texto, de Auero Martins, intitulado A Mãe e o Filho Homossexual é forte pois fala de algo diferente, sobre a visão de um filho apenas.

Antes de entrar nisto, quero apenas lembrar que vejo o ser humano como dois apenas, independe de sua opção sexual e acho que nas nossas relações cotidianas devemos olhar o ser humano como Homem apenas.

Um filho deve ser amado como filho apenas, sem observarmos suas opções acertadas ou não à religião, sexualidade e visão política. Uma pessoa deve ser respeitada em suas escolhas mesmo que ela queira ser Petista, Corinthiana e sabe Deus mais o que. Acho que devemos amar as pessoas como elas  são, com suas incosntâncias, com seus olhares difrenciados pela vida, com seu péssimo gosto musical - mesmo que seja uma aberração pseudo-musical. Devemos respeitar.
Acredito que devemos amar as pessoas, mesmo que não concordemos com suas atitudes, devemos zelar pelo bem estar daqueles que juramos proteger enaquanto não conhecíamos as suas escolhas, que, muitas vezes são pautadas nas péssimas escolhas da própria família.
Os pais e responsáveis agem e falam de tudo na frente dos filhos pequenos, acreditando que estão sendo corretos em suas atitudes, mas devemos sempre lembrar que não sabemos que uma criança entende de fato  do que lhes ensinamos.

Ontem mesmo li um texto muito inteligente sobre a morte e a escritora, Ericka C Dias,  contava sua experiência com  a morte, Mas afinal de contas, o  que diabos é a morte? Quando explicavam-lhe sobre a morte, ela entendia tudo diferente do que realmente as pessoas diziam.
As pessoas desejavam acalma-la e ela acabavam mais estressada com o tema, que até para alguns adultos é difícil. Sim, certas explicações mais atrapalham que ajudam o entendimento infantil.
Certas atitudes também podem ser interpretadas de forma equivocada. Bem, outro assunto em voga nos últimos anos, por exemplo, é  a alienação parental, que pode ser feita de forma tào discreta que nem a vítima, nem o parente causador a notam, sendo diagnosticada apenas no final, quando já instalado o problema.
Quanto a amar os filhos, sejam eles o que escolherem ser, acho lindo e admirável, porque diferente do que se crê e a Sociedade apregoa, poucas são as mulheres capazes de amar de fato um filho quando ele age da forma diferente da esperada.

Muitas mães aceitam as atitudes que julgam estranhas nos filhos mais por achar responsável pelos desvios do que realmente por amor a eles.
E aqui está falando alguém que passou mais de 20 anos atendendo mulheres co problemas com filhos e maridos e não a pessoa que ama escrever sobre o que você abomina.

Acredito no amor desmedido, sem apego às limitações sociais e morais - ou de falsa moralidade - amor que pode abraçar um filho com todas as suas limitações, mas as pessoas evitam o que acham estranho nos outros, por não aceitarem eles mesmos viver na normalidade que não aceitam, mas é obrigado vestir como segunda pele para continuarem vivendo de forma confortável.

As pessoas, em sua maioria vivem de forma covarde, por não saberem lutar pelo que acreditam.
Sou a favor da livre expressão, simplesmente porque creio que as pessoas podem acrescentar cada vez mais umas às outras, conhecimento e sabedoria, experiências diferentes daquelas que as outras nem sonham viver.

Gosto daqueles que lutam até o fim pelo que acreditam, mesmo que sejam considerados tolos pela maioria e mesmo que em meu ponto de vista estejam errados. Só que a audácia, a coragem de defender um ideal deve ser respeitada sempre, tirando se lutar por este ideal venha trazer morte aos inocentes, ai mudo de lado, pois sou defensora da vida - principalmente a vida humana.

Elisabeth Alves

2 comentários:

  1. JANE EYRE1:59 AM

    Olha eu aí do lado! rsrs, Gosto de ler tuas coisas amiga, lembro de um texto seu que vc citava uma frase de uma peculiaridade sua e vc dizia""mesmo assim ainda sou amada"" sim e sempre será, a balanca disso é que nos mostra o quantos somos diversos e seres humanos, portanto é importante sim amar o outro com o que ele tem e principalmente pelo que ele é. Bjsss

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  2. Nossa, que maravilha Jane!
    O texto que você lembra, publiquei em 2009, no Poetas Mortos!
    Sim, você aparece do lado, pois é um dos textos mais lidos aqui.
    E mais que o do Rei do Pop!
    Beijos amiga

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