terça-feira, outubro 25, 2011

Vapor Maligno e um pouco da História de Pernambuco - Revolução de 1817

Vapor Maligno
Quem dera amigo que este vapor se manifestasse mais uma vez e fizesse de nosso povo uma nação menos manipulável.
Sou muito desesperançada no que se refere a tudo isto, para mim "Verás que o filho seu não foge a luta" virou recurso poético apenas.
Nosso Brasil se permite ser nada quando permite que a mesma corja de bandidos seja eleitos e, para ser sincera, não são mesmo os políticos que vão mudar  algo em nosso país.
Infelizmente, mesmo sendo pacifista, e incrédula, ainda mais, acho que só  a luta armada vá fazer algo novo.Mas não  Exército e outras escalas,acho que cabe mesmo  à população fazer algo novo para que sejamos um povo melhor.
Esta semana fui  à escola, reuniào de pais, e lá ouvi de uma professora: "Senhora, a gente até reconhece que o ensino público manipula e condiciona os alunos, mas nós nada podemos fazer".Ora, se sabe que está passando um conteúdo corrompido, não era a hora de  fazer algo novo?
Não é só nas esquinas que estão ficando drogados o que  farão o futuro de nossa pátria, é também nos bancos escolares. E lá a droga é mais letal ainda, porque não mata o corpo, mas mata a vontade de lutar.
Infelizmente os professores transmite as mesmas mentiras que lhe foram incutidas quando estavam sentados nos bancos escolares.
Lembro claramente que sempre ouvi na Escola afirmações de que Norte e Nordeste vivam de nossos Impostos e por isto o custo de vida era altíssimo em São Paulo.
Confesso que a primeira vez que ouvi isto fiquei revoltada. Só que  amo ler e lendo vi qual é de fato a riqueza do Amazonas e não é a diversidade da floresta e fauna brasileira.
O Maior Polo Industrial Brasieliro era o tal de "Made Manaus". Descobri esta frase na caixa de um walkman  amarelo que ganhei e depois disto comecei estudar Manaus. Descobri que até os mais simples moradores de lá, por exemplo, possuem as maiores tecnologias. Tudo bem que na época era mesmo a TV à cores e o tal do walkman, mas hoje eles possuem todo o tipo de tecnologia e conhecimento.
Na verdade o Polo Industrial de Manaus é uma zona franca, criado em 1967 pelo governo federal para viabilizar o desenvolvimento econômico da Amazônia Ocidantal. Administrado pela SUFLAMA,  abriga cerca de 600 indústrias, especialmente concentradas nos setores de televisão, informática e motocicletas. Nos últimos anos, o pólo recebeu um novo impulso com os incentivos fiscais para a implantação da tecnologia deTV Digital no Brasil.

Aqui em São Paulo existem sim discriminação contra nortistas e nordestinos, mas é incutida nos jovens na escola ainda. Pois estão sempre acusando o povo destas regiões de grosserias, de imbecilidade e de serem preguiçosos, assim, é fácil um jovem ter vergonha de suas raízes. E esconde-la.
O Pior preconceito é o inserido de forma velada. As pessoas são contaminadas  sem ao menos notar.
Depois fciam cobrando amizade e solidariedade da população.
A escola primeiro depreciou a disciplina  efetuada nos lares. Considerou massacre colocar um filho de castigo ou impor limites. Considerava que impor certos limites - que a Escola achava por demais pesado - castrava a vontade da criança. Hoje as crianças tem vontade própria e, aqui em São Paulo uma de 10 anos atirou na professora e depois em si mesma.
A própria Escola corrompeu a imagem do Professor e agora exige respeito. Ora passou anos tirando o "glamour"  da profissão e o quer de novo?
A Escola tirou a Fé das crianas incutindo nelas idéias absurdas de que explosões criam o novo, pois aí estão jovens estourando os miolos dos outros para vê se do que sobra nasce um ser melhor.
A Escola não disciplina - nem é  a função dela - mas também não insere na criança o prazer pelo aprendizado. A Escola não tem o dever de ensinar, tem a obrigação de inserir na criança  a semente da curiosidade, o germinar da intelectualidade, mas respeitando os valores das crianças.
Se bem que hoje a Sociedade nem sabe direito o que são valores...

Assim, estamos nós a ver navios  em terra seca, arenosa e poeirenta que se tornou a mente da maioria das pessoas que frequentaram a Escola.
Elisabeth Lorena Alves


Um pouco da História de Pernambuco
(Copiei do Síndrome de Estocolmo)

A repressão ao nosso movimento causou cerca de 1.600 mortos e feridos – um verdadeiro genocídio, considerando que o Recife tinha entre 30 e 40 mil habitantes, na época – além de mais de 800 degredados. Como lembra Paulo Santos num artigo publicado ano passado:
freicaneca.jpgNo período colonial e no Império, louvou-se muito a bravura dos que expulsaram os holandeses, mas os revolucionários de 1817 eram tratados – compreensivelmente – como rebeldes anarquistas, portadores de consciências depravadas, inconfidentes malvados que transformaram num covil de monstros o teatro onde brilhara a fidelidade de Fernandes Vieira, Henrique Dias e outros tratados como heróis…

“Apesar da magnitude desses acontecimentos, hoje em dia se sabe quem foi Tiradentes, muita gente conhece a história da bandeira de Minas Gerais, a do triângulo vermelho em fundo branco e do Libertas que Serae Tamen, entretanto, quase ninguém saberia dizer quem foi Gervásio Pires, Vigário Tenório, Cruz Cabugá, que dão nome a ruas do Recife. Tampouco faria idéia de onde veio nossa linda bandeira azul e branca, exibida por toda parte com tanto orgulho, e o que significam o sol, a estrela, o arco-íris e a cruz…

selo1917.jpg
Apenas em 1917, quando transcorreu o centenário da Revolução Pernambucana, houve emissão de selo pelos Correios e a data foi comemorada. Esse dia foi feriado em todo o País. Depois a data mergulhou no esquecimento, não é relembrada sequer em nosso Estado, cujo povo é orgulhoso das suas tradições e onde o período holandês é tão conhecido e badalado.
O motivo desse apagão político e cultural, entretanto, é relativamente simples: pelas suas avançadas propostas sociais e políticas, aquele movimento foi sempre execrado por interesses poderosos.
De Pernambuco, dizia-se, “emana o vapor maligno da democracia!” Durante a Primeira República, de 1889 a 1930, nossa República de 1817, que tinha uma certa identidade com ela, ainda foi visto com bons olhos, mas, a seguir, no período getulista, centralizador e autoritário, novamente deixou de ser simpática, por ter defendido e apregoado o respeito à democracia, a divisão e a descentralização do poder.
(…) Apenas o interesse dos poderes públicos, dos meios de comunicação e, finalmente, dos artistas, é que poderá algum dia popularizar e dar vida à memória da Revolução Pernambucana de 1817, que foi curta, intensa, apaixonada, romântica e, se tivesse triunfado, teria dado um rumo diferente – e, talvez, bem melhor – ao nosso País.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo sempre aqui.Aproveite que veio e visitou e faça uma blogueira feliz:Comente!


De acordo com a Justiça o autor do blog não está livre de uma eventual responsabilidade civil ou mesmo criminal por causa de comentários deixados por leitores. Portanto faremos o controle dos comentários aqui expostos.

A Constituição Federal garante a livre manifestação do pensamento, mas veda expressamente o anonimato (art.5º, IV), por isso comentários anônimos não serão mais permitidos!
Sem contar que comentários que difamem o autor, o Blog ou o personagem descrito na matéria serão proíbidos!

IP Casa de Oração - Rua Moreira Neto, 283 - Guaianases - São Paulo

Agregadores

Medite!

Gióa Júnior