Concordo em número, grau e gênero?
Pois é, mas será que concorda mesmo?
A concordância é muito presente na Língua Portuguesa (e quase ausente no Inglês): a flexão dos vocábulos subordinados repete os traços de flexão do vocábulo dominante. Dessa forma, a flexão dos adjetivos, dos artigos, dos pronomes possessivos, etc., repete os traços de gênero e número do substantivo que acompanham. Em "a minha velha blusa azul", todos os vocábulos estão refletindo as características da blusa, o núcleo do sintagma; em outras palavras, eles "concordam" em gênero e número com a blusa.
No entanto pensa-se que o grau também é uma forma de flexão. Mattoso Câmara, na década de 60 provava que o grau, na Língua Portuguesa, é apenas uma forma particular de derivação, exatamente por não estar inserido em nosso sistema de concordância nominal, que é compulsório (se o substantivo está no masculino singular, o adjetivo fica obrigado a fazer o mesmo).
O uso do grau (aumentativo ou diminutivo) é opcional, por parte do falante: se o substantivo está no diminutivo, por exemplo, isso não obriga o adjetivo a fazer o mesmo (e vice-versa: se o substantivo estiver no grau normal, nada impede que o adjetivo venha no diminutivo): ao lado de "uma casinha estreitinha", posso ter "uma casa estreita" ou "um casa estreitinha".
Outro exemplo;
Moças belíssimas - o adjetivo concorda com substantivo em número e gênero e mais nada.
Portanto não há essa concordância de gênero, número e grau. O grau não flexiona.
Facebook também é cultura!
Escrito por Jane Eyre com adaptações do texto de Matoso Câmara.
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