segunda-feira, janeiro 02, 2012

Eu sem Palavras?


Primeiro Domingo do Ano, Primeiro dia de 2012

Um novo Ano, um novo dia e esperanças nem tão novas assim.

2012 começou antes para mim, começou em Projeto do qual faço parte como peça fundamental, embora esta seja uma situação da qual ainda não me acostumei, estou em tratamento. E este se dá longe de casa, longe da minha família (IPCO-Guaianases) e de amigos que fiz ao longos dos anos e das dores.

Meu novo ano iniciou-se com uma corrida matinal com o Diogo até o Aeroporto de São Paulo na manhã de 06 de Dezembro de 2011.

Neste mesmo dias, horas depois, passava a fazer parte de fato de uma nova família, que me aceitou com carinho 3 mil kilometros distantes de minha humilde casa. Não sei usar as palavras quando há sentimentos meus envolvidos, escrevo melhor sobre os sentimentos dos outros, mas sinto-me na obrigação moral de dizer hoje um Muito Obrigada especial à estas pessoas que fazem parte de minha família hoje. Talvez eles nem tenham noção do que representam para mim e de que estrutura de amor eles fazem parte hoje, pois outros amigos especiais que formam minha família, os adotaram também, por reconhecerem o tamanho da Obra que estas família especial tem desenvolvido por mim. Reconheço que entrei de chofre na vida destas pessoas queridas, mas sei que foi uma entrada esperada e que por isto mesmo tem sido muito boa, principalmente para mim. Tenho recebido um carinho muito especial.

Agora mesmo, sentei-me aqui para pegar uma roupa para tomar um banho, e fiquei aqui a meditar, que justamente eu que sempre pedi a Deus uma família e que, me perdoem todos, sempre me vi sem resposta, hoje percebo que minhas orações foi respondida de forma diferente. Minha família existe hoje, desde outubro de 2009, e estende-se a este lugar longínquo – sem índios – lugar chamado Manaus, onde a Jane Uchôa e o Rogério Camurça me receberam com imenso carinho E que além do Eddye – meu professor de violão acreditem! - juntaram-se a outros para fazer com que me sinta bem aqui.

Agora, escrevo estas palavras envolta em minha emoção, acabo de chegar de um almoço de Ano Novo – uma reunião familiar para eles – onde todos se lembraram de mim. Me senti uma celebridade, fui apresentada à Cultura local – teatro, orquestra, opera e museus – em um conversa maravilhosa com a Francisca Uchôa, recebi presentes com alguém da família – e amei todos – comi o creme da Marcela Uchôa, sorri das brincadeiras do Dom Miguel, que ficou feliz com seu carro amarelo, revi o Elielson e fui recebida com carinho pela dona da casa, dona Heloísa – simplesmente Isa.

Estou aqui sentada, olhando este PC e me lembrando sim de minha família amada, de todos, tenho saudades, mas sinto-me bem aqui, tão distantes dos que amo, mais cercada por este sentimento sincero de amor e lealdade tão necessários para se formar uma família e fortalecer uma amizade.

Se fosse falar acabaria chorando, de alegria por estar aqui e de saudade por estar distante, então escrevi, que é assim que revelo meus segredos e meus sentimentos.

Obrigada a vocês que acreditaram em mim e me permitiram com seu apoio atravessar esta jornada para estar longe de vocês e a vocês que me estenderam a mão aqui, muito obrigada por tudo.

Elisabeth

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