sexta-feira, março 20, 2009

E aí, São Paulo - Choveu, frite bolinhos - Ou seria? Aprenda a votar


Esté eum post, que qualquer pessoa de São Paulo poderia ter escrito.

Choveu, frite bolinhos

Em dias de chuva, faça bolinhos

Ninguém deveria sair de casa em dias de chuva como o de ontem na cidade de São Paulo.
Só aquelas pessoas cujas profissões são essenciais - e os moradores de casas que alagam, obviamente.
O restante deveria se comportar como na roça: choveu, não tem trabalho.

Assunto Antigo...
Desde criança, ouço os políticos prometerem acabar com as enchentes depois de eleitos.
Lá se vai mais de meio século e, em vez de diminuir, elas aumentam na cidade de São Paulo.
Para ser justo, a culpa não é só das autoridades; a população colabora - e muito - jogando lixo nos rios, córregos, ruas, e entupindo bueiros.
Mas a maior responsabilidade é mesmo dos nossos governantes que sempre tiveram uma atitude dúbia em relação às chuvas.
De um lado, enfrentam o problema construindo piscinões, desassoreando rios, desentupindo bueiros.
De outro, permitem a ocupação indiscriminada e a impermeabilização do solo, quando não são eles próprios os responsáveis pela implantação de obras que provocam alagamento.
Quem desenhou Isto?

O túnel sob o Anhangabaú, por exemplo, projetado pelo arquiteto Jorge Wilheim praticamente dentro do rio homônimo.
Esse rio recebia dezenas de afluentes e era o responsável por levar todas as águas da chuva para o Tamanduateí.
Não contaram isso nem para a famoso arquiteto, nem para os engenheiros da Prefeitura.
O que acontece, agora, é a crônica do transbordamento anunciado.
Os responsáveis por essa "maravilha" da engenharia nacional argumentaram, à época da construção, que bombas elétricas iriam escoar o excesso de água.
Ocorre que quando chove em São Paulo, falta energia elétrica e - eureka! - as bombas não funcionam.
Aliás, nada funciona quando chove em São Paulo: falta luz, o telefone fica com chiado, a Internet cai, a televisão por assinatura sai do ar, os semáforos se apagam...
O melhor, mesmo, é ficar em casa, fazendo bolinho de chuva, inventados pelas nossas bisavós exatamente para essas ocasiões.
o trabalho devem ir apenas os profissionais essenciais - principalmente os bombeiros, para salvar os desabrigados.
Um anarquista espanhol fez um estudo em meados do século passado, no qual defendia uma tese interessante.
Dizia ele que se fossem eliminadas as profissões supérfluas, todos os homens precisariam trabalhar apenas três horas por dia.
Poderíamos adotar essa utópica proposta pelo menos nos dias em que os meteorologistas - profissionais de primeira necessidade - preveem temporais.
ww.escutaze.com.br

Leia. Reflita.Comente.
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