Lembra do Clube da Madrugada?
Já fui em alguns espetáculos de Teatro. Vi a Orquestra do Amazonas na Série Guaraná. Fui ao espetáculo de Natal de 2012, O Glorioso, em 2011 não conseguimos entrar. Mas em 2012 o espetáculo foi foi magnífico - se quiser leia na Revista Biografia sobre esta festa.
Assisti em diversas oportunidades Mas pode me chamar de Chico, com os cantores daqui, entre ele o Marcos Paulo, Zezinho Correa, Lucilene Castro e outros. Contei isto aqui. Assisti também shows de algumas cantoras em particular e amei muito. Só não vi a Jana Figarella, em Julho agora por causa da Faculdade...
Snif Snif!
Só que Poesia, bem esta modalidade de Arte a gente acha na Internet - Santa Internet!
Assim, conheci a Poesia de Alcides Werk, uma mato-grossense que se aportou por aqui.
Como amo o tema MORTE, escolhi um Soneto dele para que todo se deliciem de seu modo lindo de escrever. E vão notar que apesar do tema ser pesado para alguns, a Poesia dele se mostra plena de significado e beleza...
Conhecido como Poeta das Águas, ele fez poesia e declamou-as para alguns privilegiados e hoje descansa em paz, distante de seus poemas, mas acho que perto de grandes almas artísticas, estrelas de nossa Literatura...
Depois do poema, uma pequena Biografia e um link para o Sumauma, onde tem um belíssimo texto da Escritora Rosa Clement sobre ele...
Beijos e vamos a ele?
Soneto Aberto Sobre A Morte
Hoje é dia de festa nesta casa:
festa dos círios e das lamparinas.
Um corpo magro sobre a mesa, e a porta
de esteira aberta para os companheiros.
Beatas, terço, cafezinho, estórias,
o choro inútil da mulher sozinha,
a promessa do céu dos escolhidos
e uma herança de palha e de abandono.
Brasileiro, do norte, agricultor.
Semeou, semeou a vida inteira,
fez o campo florir por tantas vezes,
alimentou mil pássaros vadios,
foi sempre bom, mas nunca teve sorte,
e se vestiu de trapos para a morte.
Alcides Werk por Rosa Clement
Biografia
Alcides Werk Gomes de Matos nasceu em Aquidauana, Mato Grosso, no dia 20 de dezembro de 1934. É poeta de identidade amazônica, forjada no convívio com o modo de vida interiorano, resultado de suas aventuras pelos altos rios, pelos paranás, pelos lagos distantes, abeberando-se da cultura aborígine. Sua estréia aconteceu em 1974, com a publicação do livro de poemas Da noite do rio. Outras obras poéticas: Trilha dágua (Manaus. 1985), Poemas da água e da terra,edição bilíngue (Manaus, 1987), In natura: poemas para a juventude (Manaus, 1999). Cantos ribeirinhos e outros poemas(Manaus. 2002) e A Amazônia de Alcides Werk (Manaus, 2004). O poeta faleceu em Manaus, no dia 13 de novembro de 2003.(Óbvio que a Biografia não fui eu que fiz... hehehe... Achei aqui, no site do também escritor Antonio Miranda) .
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