segunda-feira, fevereiro 07, 2022

Sobre o passamento de Dona Ruth Pereira Karbstein

Quem me acompanha aqui sabe bem que eu tenho uma grande amiga, de origem libanesa, que esteve na primeira guerra e que fez muito por nosso país. Eu falei dela aqui.
Ela nos deixou.
E nunca retribuiremos tudo o que ela fez por Guaianases.
Sua luta por Segurança, Educação e Saúde foi essencial para nosso Bairro. Conheci quando fui convidada para ser secretária do #ConsegGuaianases e por anos trabalhei com ela, auxiliando-a em seu trabalho. A amizade veio devagar, mas nos irmanamos, apesar de eu ser pouco mais que uma adolescente. Era um livro de História e um Poema de Amor ao próximo.

Doou muita Cesta Básica, Brinquedos, Material Escolar, roupas e calçados para as pessoas que procuravam as Associações.
Excelente professora, nunca abria mão do Ensino.
Perdemos um marco de nosso Bairro.
Meus sentimentos a toda a Família Karbstein.
Obrigada por tudo, Dona Ruth Karbstein.
"Outra vez nos veremos, quando juntos no Céu ao Senhor louvaremos'' (Gióia Jr).
Obrigada, Franklin Karbstein e a todos os seus irmãos por nos doar o amor de sua mãe.



domingo, fevereiro 06, 2022

Opinião: Mãe ou Pessoa Lactante

Fico estarrecida com certas conversas na Internet e, pior, fico triste com estudos que a título de resolver o problema de uns cria problemas para outros.
A fala da vez é a substituição do termo Mãe por pessoa lactante.
Não é novidade para todos os que me seguem que sou de família desajustada e fui agregada em diversas famílias substitutas desde os 10 anos e antes disso vivia com minha avó até sua partida. Foi ela quem me ensinou o conceito de família e que maternar é muito mais que parir. Foi com ela ainda que descobri que ser mãe é cuidar com amor, E,  por isso, como professora que sou, não entendo esse desespero de esvaziar o significado desse nome por qualquer outro motivo. 
Não se justifica retirar o respeito e direito de uns para cobrir outros que já estão cobertos pelo termo que temos. Paternar e maternar pode ser uma ação solo ou conjunta e , obviamente não está localizada no ambiente ''família normativa/convencional'', até porque no que tange principalmente às mulheres, elas tem sido mães solos desde sempre. A nova nomenclatura apenas restringe e cria um problema para a maternidade agregada, adotiva, mista e descontinuada que na maioria dos casos não ''amamenta''.
Nem gerei e nem amamentei e sou mãe e avó apaixonada pelas crias. 
As desculpas para essa nova ''coisa'' é que as ''novas famílias'' vão sofrer abusos e se sentirão inferior por causa do uso da palavra. Novas famílias existem e existirão e serão absorvidas como as que foram novidades antes, como as mães solos, irmãs/irmãos que foram obrigados maternar/paternar por diversos motivos que afastaram a figura da mãe e pai. A Sociedade foi aos poucos aceitando-os e há leis que os protege. Na minha humilde opinião criar um termo tão restritivo justamente quando maternar já é extremamente abrangente é, em si, aprisionar a maternidade e transformá-la na bruxa da vez. 
E se é para não ''disparar gatilho'' esqueceram de ''estudar'' a opinião de mães que não conseguiram nem com remédio e nem com reza amamentar suas crias e convivem com a 'culpa' de ter negado o alimento aos filhos.

IP Casa de Oração - Rua Moreira Neto, 283 - Guaianases - São Paulo

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Gióa Júnior