sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Haja Vida - Um poema e reflexão sobre a violência na família



Haja vida!

E a vida se faz,
Através de desejo,
Posto em chama,
Corpo clama,
E assim, em momento de alegria,
Eis que Deus permite a vida.


Talves para sermos mais responsáveis
Pelo que geramos,
Devéssemos dizer fazer vida
Em vez de fazer amor.


Elis

Falando sério!

Baseado no poema, deixa-se crer que a vida só é possível através de um ato de amor.Mas não é verdade.
Reconheço que dado a violência que aumenta cada dia, desde que o mundo é mundo e o homem é maligno, existem outras formas de se trazer alguém a vida.
A grande violência contra a mulher, que deve ser combatida, gera filhos da dor, do desespero, da obrigação conjugal, do estupro, da Pedofilia e de muitas outras variações de violência contra a mulher.
Muitas vezes, oprimidas por seus familiares, mulheres geram filhos de pais, irmãos e tios, numa continuidade de maldade, como se obrigadas fossem perpetuar a hereditariedade de uma semente do mal. Não podendo dar voz ao grito que guardam no peito, a dor dilacerante de gerar a dor, pois sabem que inevitavelmente sofrerá a dor de ver seu filho fazer ou sofrer algo igual.
Nossa sociedade é memso imbecil. Aceita a maldade e só grita quando o assunto é midiático. Os que sofrem no silêncio são em sua maioria marginalizados e jamais vistos como vítimas.
A vida não tem valor para poderosos, sejam eles políticos ou não.
Só quando estas coisas acontecem na chamada alta sociedade é que chamam a atenção.
desde que o Brasil intensificou investigações contra a Pedofilia e Violência contra o menor, tenho acompanhado na mídia (TV e Internet) grupos que defendem Pedofílos porque estes geram lucros para o país. Para mim é um absurdo que alguém tenha coragem de dizer algo assim.
E não vou dizer que é só até que aconteça em sua família, pois muitas pessoas acham normal pais praticarem sexo com seus filhos, sejam eles meninos ou meninas. Assim, seria ignorância da minha parte dizer tamanha asneira e seria até maldade de minha parte.
Sou conhecedora de que a Polícia Brasileira até muito pouco tempo atrás nada fazia quando acontecia estas coisas na família, pois não havia jurisdição e muito menos vontade de solucionar o problema. Falo isto como conhecedora do fato, pois em minha família já aconteceu este tipo de crime e o criminoso era reicidente.
Graças a Deus, minha tia teve coragem de lutar contra a nossa família e deu cabo da situação, divorciando-se do canalha.
Isto porque a Justiça brasileira, na época nada pode fazer e isto aconteceu a menos de 30 anos.
É horrível para alguém ouvir do pai ou qualquer outro parente a frase:"A filha nasceu para servir ao pai" e ninguém querer fazer nada. Isto é o que chamo de Ditadura Familiar.

(Desabafo escrito em http://www.fiosdoinfinito.ning.com/
http://www.fiosdoinfinito.ning.com/profiles/blogs/haja-vida?xg_source=activity

Elisabeth Lorena Alves

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Quanto a roda gigante da vida... - Pense no Haiti,

Quanto a roda gigante da vida...

Ficas a brincar com os sentimentos alheios?
Olhas para os outros como se fossem inferiores a você?
Passas pelos outros sem nada dizer ou sorrir-lhes por lhes ser insignificantes?
Pisas no próximo sem arrependimento?
Feres os mais humildes sem dó nem piedade?
Ira-se com seus subalternos por crer que são seus escravos apenas?
Feres os sentimentos do que te amam com sua indiferença?
Foges hoje a responsabilidade de estender a mão ao necessitado?
Negas um pão ao órfão e à viúva?
Zombas do pobre?
Maltratas os mais velhos e destina-os aos asilos morais ou físicos?

Um dia tudo vai mudar.
Irás amar e não ser correspondido.
Haverá um superior a ti e você se sentirá rejeitado.
Um dia um conhecido insignificante será o responsável pela consolidação de sue contrato.
Um dia precisaras de um próximo desconhecido.
Um dia o mais humilde será teu superior.
Um dia seu subalterno chegará a ser grande e precisarás do voto dele para dar prosseguimento ao seu trabalho.
Um dia aqueles que te amam acabarão por abrir mão do sofrimento que impões a eles e partirão.
Um dia, pode ser que um necessitado partirá contigo um mísero pão seco, sem água.
Um dia serás órfão ou viúvo até.
Um dia a pobreza poderá bater à sua porta.
Um dia, se a morte não te ceifar antes, a velhice chegarão até você.
E o que você plantou?

Quanto a roda gigante da vida, eu apenas sorrio.

Elisabeth Lorena Alves

Estou afastada da internet e isto se dá por diversas questões, entre elas, a conexão debilitada oferecida por minha operadora de telefone, mas nestes dias, além de escrever meus poemas e fazer biscoito de polvilho, tenho chorado muito.
Chorado com todas as coisas que estãoa contecendo no mundo, Haiti, Filipinas, São Paulo, Angra dos Reis.
Os poucos acesso que tenho tido na net, tenho lido bar aridades sobre o assunto e também tenhi lido desabafos maravilhosos depessoas descontentes com todas estas coisas. Assim fico pensando se as pessoas não pensam que certas coisas podem acontecer com elas. Afinal, o tempo vira sempre e quem governa hoje será governado amanhã...

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

O Elo - Conto Fático

O Elo - Conto Curto/Fático

O elo
- Foi por querer.
- Não foi.
- Foi.
- Foi não.
- Como você sabe?
- Você disse.
- Disse não.
- Esta história vai longe.
- Vai não.
- Foi você.
- Afinal porque estamos discutindo?
- Sei lá.
- Você disse que eu tinha tirado a aliança.
- E não tirou?
- Eu não...
- Na hora do banho.
- Eu não.
- Você disse ontem.
- Quer mesmo saber?
- Claro!
- Eu tirei na firma.
- Eu sabia!
E ele saia batendo a porta, revoltado. Ela olha para a porta e suspira:
- Este ciúmes dele me mata...
****************
Enquanto isto a aliança observa calada os efeitos de sua última escapadela, caída ao pé do criado mudo.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Filme de Moises - Grupo de Crianças IEQ

Fiquei encantada com este vídeo que encontrei na internet. Muito lindo!
É um adica magnífica para trabalhar na igreja com as crianças. Eles se sentirão melhor integrado no seu grupo.
É uma experiência tão válida como as encenações teatrias.
Shalon

E. F. do Norte (1875-1889)
E. F. Central do Brasil (1889-1975)
RFFSA (1975-1994)
CPTM (1994-2000)
GUAIANAZES
(antiga LAGEADO e CARVALHO ARAÚJO)
Município de São Paulo, SP
Ramal de São Paulo - km 474,994 SP-0167
x Inauguração: 06.11.1875
Uso atual: restaurante com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1982
HISTORICO DA LINHA: Em 1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo da linha da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em 12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica, encontrou-se com a E. F. Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal, que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo Cachoeira no terminal navegável dois anos antes e com bitola larga (1,60m). A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias se deu em 8/7/1877, com festas. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"... O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Em 1889, com a queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar E. F. Central do Brasil, que, em 1896, incorporou a já falida E. F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificar as 2 linhas. O primeiro trecho ficou pronto em 1901 (Cachoeira-Taubaté) e o trecho todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA. O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos anos 1980, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte, foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998, o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado, com o fim do Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde 1914 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e no trecho D. Pedro II-Japeri, no RJ.
A ESTAÇÃO: Aberta em 1875, como Lageado, pela E. F. do Norte. Nos anos 1930, o nome foi alterado para Carvalho de Araújo, homenageando um diretor da Central, João Carvalho de Araújo. (Nota: outra estação foi aberta com o nome de Lageado, em 1998, portanto mais de cem anos depois, pela CPTM, por causa do bairro, e mudou também logo depois, para Gianetti). O nome de Carvalho de Araújo teria sido alterado para Guaianazes em novembro de 1943. Há relatos sobre três linhas que saíam da estação em tempos remotos: uma delas, particular, tinha bondes e seguia até a localidade de Santa Etelvina (hoje região muito pobre - a Cidade Tiradentes). Era conhecida como bondinho da Passagem Funda, e, segundo Wanderley Duck, ele teria funcionado entre os anos de 1919 e 1945, embora outras fontes dêem o período como sendo entre 1908 a 1937 (embora mapas posteriores ainda mostrassem os seus trilhos). O historiador José de Souza Martins lembra-se da estação em 1948: "Naquele 1948 em que fui matriculado no Grupo Escolar Pedro Taques, Guaianases era um povoado ao lado da estação ferroviária, as ruas iluminadas à noite por lampiões de querosene. No largo da estação terminava a estrada de terra que vinha da Fazenda Santa Etelvina. Era o meu caminho, 16 quilômetros batidos a pé, entre a ida e a volta, entre o casebre da roça e a sala de aula lotada, três alunos por carteira. (...) De vez em quando era chamado o batalhão dos mata-formigas da Prefeitura de São Paulo, que chegava lá na roça para acabar com os formigueiros. (...) O requintado prato indígena estava condenado no que ainda não era a degradada periferia urbana de São Paulo". (José de Souza Martins: O último bocado de içá, O Estado de S. Paulo, 15/2/2010). Martins já não fala sobre o bonde, que aparentemente já não existia mesmo nessa época. O outro ramal parece ter pertencido à Central e levava para uma pedreira (ver abaixo). O terceiro foi um tal de "rabicho da
"O ramal da Pedreira (em azul, no mapa à direita) tinha bitola de 1,60 m e via singela não eletrificada. Para quem vinha da Roosevelt, ele partia da linha tronco num desvio à direita, pouco antes da estação e seguia paralelo ao ribeirão Guaratiba por algumas centenas de metros e depois chegava à Pedreira São Mateus, de propriedade da família do ex-presidente do Corinthians Vicente Mateus. Era usado para o transporte de pedra britada. De onde eu morava, no Jardim Helena, nada a ver com o que é servido pela Variante de Poá, era possível avistar um bom trecho da linha, que cruzava a Estrada Itaquera-Guaianases em uma passagem de nível sem cancela. Quando mudei de lá, em 1967, o ramal já era pouco usado e no início dos anos 1970 não havia mais nenhum vestígio dele: trilhos e dormentes tinham sumido. Hoje há ruas asfaltadas em alguns trechos do antigo leito; o resto virou mato" (Luiz Garcia Bertotti, janeiro de 2009). À direita, no mapa da Sara Brasil de 1930, a linha vermelha era o bonde de Santa Etelvina; a azul, o ramal da Pedreira; a amarela, um suposto bonde para o cemitério do Lageado, que nem se sabe se realmente existiu ou se ficou no projeto. Quando ao desvio para lavagem de gado, não se conseguiu traçar a linha da época.
Sara Brasil, 1930
Central", que era uma espécie de pequeno desvio onde os trens de gado entravam para a inspeção sanitária dos animais e para a higienização dos vagões. Este serviço, depois da desativação do ramal, passou a ser feito no ramal da Penha (ver estação da Penha-EFCB), depois que este foi desativado para passageiros. O problema é saber as datas exatas em que estes três ramais estiveram ativos. Em 28/10/1982, um novo prédio foi entregue para a estação, com festas e a presença do ministro dos Transportes, Cloraldino Severo. Ela substituía o prédio anterior, construído em 1925. Finalmente, com a entrada em funcionamento do trem expresso da CPTM, em 28/05/2000, a estação de 18 anos foi desativada. Alguns metros antes, construiu-se a estação de Guaianazes-nova e a velha foi desativada no mesmo dia. Da estação só sobrou a passagem das vias férreas pela gare norte. Hoje, o mesanino da estação está sendo usado como restaurante popular "Bom Prato" do Governo do Estado. Após a duplicação da Av. Salvador Gianetti, executada pelo Metrô, ele utilizou a gare sul, para inserir a nova pista da referida avenida. (VEJA TAMBÉM RAMAL DA PEDREIRA VICENTE MATEUS) (VEJA TAMBÉM GUAIANAZES-NOVA)
(Fontes: Ralph Giesbrecht, pesquisa local; Wanderley Duck, 2005; Christopher R., 2003; Luiz Garcia Bertotti, 2009; Coaraci Camargo, 2002; J. Cardoso; José de Souza Martins: O último bocado de içá, O Estado de S. Paulo, 2010; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação, 1928; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)

Estação de Guaianazes, c. 1983. Foto J. Cardoso

Estação de Guaianazes, um dia após a desativação (28/05/2000). Foto Ralph M. Giesbrecht

Estação de Guaianazes, um dia após a desativação (28/05/2000). Foto Ralph M. Giesbrecht

A antiga gare sul foi "comida" pela segunda pista da avenida Salvador Gianetti. Foto Coaraci Camargo em 2004

A estação vista da gare norte onde ainda passam os trtilhos da CPTM. A parada só em Guaianazes-nova. Foto Coaraci Camargo em 2004
 Eu:Esta história de ramais da Estação Guaiannases é de fato verdadeira. Meus avós sempre falavam disto e tenho uma lembrança nítida de ter sido levada às pedreiras para ver o caminho das linhas ramais. Hoje é são pouco os moradores antigos que podem conatr histórias de nosso bairro, mas é algo lindo de se imaginar. .

IP Casa de Oração - Rua Moreira Neto, 283 - Guaianases - São Paulo

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Gióa Júnior