domingo, abril 25, 2021

Entrecontos, Aline Cruz, Almeida Júnior - algumas indicações em um só lugar




Olá.

Nossa conversa hoje é sobre Literatura.

O texto de que vou falar é  "A Persistência da Memória ", da escritora Aline Cruz. E está no EntreContos - não, não estou ganhando para divulgar eles, não. Só faço se gosto e gostei da escrita dessa escritora.

O conto - porque é um conto, conta uma história de divagação frutífera - eu sei, eu poderia dizer que é uma reflexão, mas prefiro dizer que é uma viagem linda da Memória.

Voltemos.

Nessa divagação frutífera o narrador  fala sobre sua existência de forma generosa e vai construindo uma espaço afetivo entre o leitor e a personagem  principal que é quebrado de forma magistral ao final. Ruptura que muda o foco sobre tudo o que foi dito até aí. E sobre isso deixo a expectativa. Você precisa ler para entender.

No mais, só digo que amo quando um autor consegue fugir da caricatura e dos perfis marcados, como se todo caipira fosse desprovido de conhecimento e do uso do pensamento complexo e da fala formal. E essa fala faz parte do comentário que deixei lá. O texto é belíssimo e merece sua leitura. 

E há mais. A ilustração do conto ficou a cabo da imagem de Almeida Júnior, “Caipira picando fumo”. 

Imagem que amo, por sinal. Vê-la ali refrescou minha esperança.

É minha indicação de leitura hoje. 

De resto, Feliz Domingo e fui, porque o cuscuz está quente e cheiroso e o café me espera.

Abraços literários.



Serviço


Ficha técnica
Ano: 1893
Dimensões: 202 x 141 cm
Técnica: óleo sobre tela
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil




quinta-feira, abril 15, 2021

Novidades: Em breve teremos a Resenha do livro "Moleque de Fábrica", do professor e sociólogo José de Souza Martins



 Ontem, enfim, o MSN/Hotmail/Outlook me deram de novo a minha antiga conta. Resgatei correspondências que me interessam e entre elas, o contato com o professor e sociólogo José de Souza Martins. Ele já figurou aqui trazendo dados sobre a cidadã ilustre de Guaianases, escritora Francisca Júlia. Quem segue a mais tempo, sabe bem disso. E os mais íntimos sabem de meu problema como MSN também. Assim, vou ler o livro, resenhar e até postar pontos de destaque por aqui. E espero que vocês curtam
Depois me despedirei de vocês...

Agora, transcrevo nosso último contato:

"Prezada Elisabeth,

Agradeço-lhe a resposta a minha mensagem de dez anos atrás. Como dizem, antes tarde do que nunca.

Reitero a consulta que lhe fiz naquela ocasião. Se você tiver interesse em ler meu livro autobiográfico, "Moleque de Fábrica"  e, eventualmente, divulgá-lo em seu blog, peço-lhe que me mande seu endereço postal completo. Pedirei ao meu editor que lhe mande um exemplar do livro.

Em vários capítulos do livro, trato de aspectos de minha vida em Guaianases. Eu morava numa casa de pau a pique num pequeno sítio no que ainda era a Fazenda Santa Etelvina. Tinha que caminhar, descalço, 16 quilômetros por dia, para ir e voltar ao Grupo Escolar "Pedro Taques", na rua da Estação, escola em que terminei o curso primário em 1949. Fui aluno do professor Cosme Deodato Tadeu, que é hoje nome de rua na localidade. Localidade que era um povoado de meia dúzia de ruas.


O sítio em que m orávamos era encravado na Mata Atlântica, tinha onça, cobra, ouriço veado, lagarto, tamanduá. Comíamos alguns desses animais. Era o que tínhamos. No livro, narro episódios relativos a costumes que eram remanescentes do tempo da escravidão. 


Talvez o s jovens da região se interessem pelo livro. (...)

Fique bem."

Professor José de Souza Martins



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Viram só a vergonha que esse troca troca de senha que o outlook nos faz fazer para manter a conta segura faz a gente passar?
Ainda bem que sou corajosa e escrevi retomando o contato.
Agora me vou.
Beijos em vocês todos

domingo, abril 04, 2021

E porque hoje é Páscoa falaremos de Liberdade...

 Bom dia.



E porque não falar sobre Opressão? Só porque é Domingo de Páscoa?
Pessoa querida, saiba que a verdadeira Páscoa é #Liberdade.
E gritar que, não importa o governo, as vítimas somos sempre nós e romper cadeias da ignorância.
Alguém disse o disse sabiamente que se tiver a capacidade de manter "o povo ocupado com suas necessidades básicas (...) ele nunca terá tempo pra pensar em sua liberdade".
E é isso que as cobranças enormes de Impostos e o aumento do poder do Estado faz com o homem comum. Presos às suas necessidades o povo esquece de gritar por si, de buscar o real conhecimento, de falar em seu favor. Quando somos condicionados a pensar igual a todos, nos acostumamos a acreditar que somos iguais e por isso merecemos o mínimo. Não somos iguais, ninguém é e, por isso mesmo temos necessidades diferentes, mas se permitimos ser aprisionados, acabamos sendo iguais na miséria. E é bom saber que miséria vai de buscar o pão de cada dia no lixo à ir passear em New York.
Claro que você pode discordar de mim, mas pense bem se seus sonhos (necessidades) não são exatamente iguais os de outros? Tanto é que há por aí muitas agências de viagem prometendo o mesmo destino com condições diferenciadas.
Entendeu?
Se seu sonho é igual ao de todos não é sonho é necessidade construída de fora para dentro. E se o caminho parte do exterior, não é exatamente sua essência.
Essencial é saber o que realmente somos como indivíduos e partindo do nosso eu individual agir no mundo.
Precisamos urgentemente nos libertar da opressão das necessidades básicas e descobrirmos o que é liberdade.
Viu?
Falar contra a Opressão é pascal!
Feliz Páscoa!
Que Cristo ressurja em cada um de nós, nos libertando para uma vida plena!

IP Casa de Oração - Rua Moreira Neto, 283 - Guaianases - São Paulo

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Gióa Júnior