quarta-feira, novembro 30, 2011

Palavra sobre Programa do Jo 17.11.11

Absurdo. Já tem um determinado tempo que deixei de assistir Jô Soares, ele costumeiramente desconhece os limites do aceitável. Acho que é um defeito de quem se acha muito superior aos demais seres humanos.
Na minha humilde opinião é melhor ter inteligência limitada mais ser bem educado, do que ser uma grande cabeça no que se refere conhecimento humano, mas ser grosseiro e beirar a baixeza, pois este ser humano ai desceu uma vez mais.

terça-feira, novembro 29, 2011

No Ser Cristão: Como Formigas

(...)

Enfim, os dias maus.
E quando vem os dias maus, o que você faz? Geralmente, por não termos orado e buscado ao Senhor, estamos desnutridos espiritualmente, então vem a dor e o desespero. As provações e os ventos que surgem sobre nós podem nos abater. Mas se aprendemos de fato com as formigas, vem sobre nós e de dentro de nós é que vem a confiança de que o Senhor está conosco e se Ele está conosco, não há nada que roubará a nossa paz. Sim, pois esperaremos Nele, como o fez o salmista que disse: Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor (Salmo 40:1) e como Deus ouviu o clamor do salmista, ouvirá o nosso também. Uma coisa é certa, não há angústia que impe,a o Senhor estar conosco, pois é uma promessa para nós, que Ele é nosso socorro na Angústia: Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (Salmo 46:1) e nosso refúgio O Senhor dos Exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso esconderijo seguro (Salmo 46:7).
Então confiarmos que o tempo difícil também vai passar é fazer como as formigas que se guardam em suas casas subterrâneas e não importam se as chuvas levam embora suas torres, para elas o que vale é que estão seguras e protegidas em suas fortalezas. Quando o inverno se vai, elas, que confiavam que ele passaria, saem de suas tocas e voltam à sua luta diária de reabastecer sua morada para o próximo tempo rui que virá. Seja instintivo ou racional, certo é que elas lutarão pela vida enquanto houver vida. E é isto que devemos fazer, nos preparar para o mau tempo e recebê-lo ciente de que ele passará pois o Senhor está conosco e nada poderá destruir a nossa Fé e abalar a nossa segurança.
BY Elisabeth Lorena Alves
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sexta-feira, novembro 25, 2011

Asperger - Em minha mente

Um relato claro e fácil de um portador de Asperger...
Quem saabe você conhece alguém assim?
Tem situações em que o que nos faz entender é ouvir, mas o melhor é ouvira a voz da experiência>
Então assista este vídeo.

terça-feira, novembro 22, 2011

Minha Fé, meu modo de crer

Sobre Sincretismo Religioso e Teologia da Prosperidade


Sou praticante do Evangelho da silmplicidade. Jesus era um homem simples, apesar de ser Deus. Mas algumas pessoas insistem em criar um evangelho próprio, cheio de mentiras, criando versículos para defender sua tese.
As pessoas dizem que não vão contra isto ou aquilo, simplesmente porque sabem que um dia podem aderir a estas coisas, pois eles mesmo sabem que praticam um Evangelho crítico e sem base.
Digo isto porque muitas das Igrejas que hoje pregam a Prosperidade, já criticaram muito esta Teologia de Enriquecimento que anula a Palavra. 
Criticam o Sincretismo Reliogioso - que também não apoio - mas aderiram à Água Benta tão comum à Igreja Católica e criaram os lencinhos, Meias santas, só não aderiram ianda as arrudas e ramos de oliveiras, galhos de arruda e sal grosso, de outros. 
Lembro-me dos idos anos 90 quando as Igreja Brasileiras conheceram o movimento hoje denominado Bênção de Toronto, mas naquela época, era apenas chamado de Fanerose, que no dicionário significa apenas tornar transparente, as Igrejas criticavam e falavam cada coisa, sem conhecimento de causa. Com o passar do tempo as coisas mudaram e a maioria das igrejas que criticavam aderiram também.
Louvo a Deus por pertencer a um povo de fato escolhido, que não comunga com estas coisas estranhas. Tenho fugido alucinadamente destas crenças que não acrescentam em fé. Afinal, vejo sim, que a maioria dos que se tornam adeptos destas coisas, são fracos, nào suportam nada, vivem de pressionar a Deus, para que Ele faça a vontade deles, esquecendo-se da oração que Jesus ensinou: Seja feita a sua Vontade na Terra e no Céu.
Muitos se levantaram contra as aberrações criada sobre a Palavra. Eu quero que Deus levante outros como Esdras, Neemias, João Batista, Paulo, para abrir os olhos dos meus irmãos.

  • João Batista lutou contra os que se diziam fieis a Deus chamando-os de raça de Víbora.
  • Jesus quebrou as bancas no Templo porque os sacerdotes estavam fazendo Comércio da religião.
  • Elias recebeu o nome de Perturbador de Israel porque estava tentando fazer o povo hebreu voltar a sua fé.
  • Jeremias vivia sendo perdeguido por falar a Verdade. Apanhou na cara e um imbecil de um profetinha de araque, que na verdade era da Escola de Profetas, ainda teve coragem de questionar de onde Deus tinha saído dele para falar com Jeremias.
Agora fica fácil para nós falarmos que não vamos lutar contra esta ou aquela ideia errada e anti-bíblica.
Pentecoste é uma coisa, aberração é outra.
Está errado o dito Bispo Edir Macedo de se aproveitar da carta do pastor Paul Gowdy, que denuncia as palhaçadas americanas, simplesmente porque ele, o Bispo Macedo é se utiliza de métodos de tudo quanto é Seita para realizar suas libertações, é sal grosso, arruda, banho de 7 ervas.
  • O apóstolo Paulo nos adverte que devemos agir com decência e ordem (I Coríntios 14-40). E que ordem há nestes cultos onde pessoas uivam feito animais? Arrastam-se no chão feito cobra? Rodam o culto todo? Fecham covas com rodopios?
  • Paulo, no capítulo 15-1 de I Coríntios diz para praticarmos o Evangelho como ele nos passou. Se anularmos esta palavra, devemos rasgar a Bíblia.
Jesus em Mateus 7-15 nos adverte sobre falsos profetas.
Também Paulo nos adverte que muitos fugirão da Sã Doutrina e aceitarão um Evangelho que lhes agrade: Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério (2 Timóteo 4:1-5).

Volto a frisar que o melhor Evangelho é o da simplicidade, aquele onde você obedece o Ide desde dentro de sua casa, faz como Jesus e se aproveita da sua vida social para levar o Evangelho da Salvação.
O que salva a pessoa é aceitar a Jesus como seu Salvador, Único e Suficiente, e viver para a Glória de Deus, com Sabedoria, que está na Palavra.
  • A Bíblia ensina que os sinais seguirão os que creem e não que quem crê tem que correr atrás de sinais.
  • A Bíblia ensina que a Prosperidade vem do Senhor e do obedecer seus mandamentos. E não que tenho que buscar a Prosperidade para crer no Senhor.
  • A Bíblia ensina que Deus é Deus e que o homem é criatura de Deus.
E se somos criaturas, não podemos manipular nosso Criador.

segunda-feira, novembro 21, 2011

Listinha, amo estas coisinhas...

Minha Listinha
1. Qual o tamanho da sua cama? Casal, amo espaço.
2. O que você está ouvindo agora? Paulo Philla (AME FM)
3. Quais são os últimos dígitos do número de seu celular? 44
4.Qual foi a ultima coisa que você comeu? Macarrão com Frango e Salada Mista de Legumes, que  a Michelinha fez. Muito bom!
5. Última pessoa que você abraçou? Minha amiga Carol
6.Quem foi a última pessoa que você falou no telefone? Com a Telefonica mesmo
7. Você quer ter filhos? 3 ou 4
8. Qual bebida predileta? Um bom vinho
9. Cor do seu cabelo? Preto (Bem, agora nem tanto, tem uns 2 ou 3 fios brancoas já)
10. Estação do ano favorita? Primavera
11. Já chorou por um amor? Já chorei por alguém, mais não era amor.
12. Último filme que assistiu? E se ... você tivesse uma segunda chance
13. Último livro que leu? Como Salvar seu Blog em 40 dias (e-book) Ferramentas Blog
14. Tem piercing? Não, apenas brinco. Por falar nisto, ganhei um lindo, de rosas da Irmã Geni, estes dias.
15. Time de futebol? Este aí é segredo de Estado.
16. O que faz na Internet? Twitter, Facebook, Orkut, Blog e Site... Ufa!
17. Tem animais de estimação? Não mais.
18. Você pretende se casar? Ai esta uma pergunta que nunca respondi...
19. Tem tatuagens? Não, acho horroroso, qualquer uma. Quer escrever ou desenhar? Faz um livro.
20. Em que lugar gostaria de estar agora? Aqui mesmo.
21. Seu doce preferido? Mousse de Chocolate.

22.Seu Prato preferido? Peixe com Legumes e Alecrim e salsinha (Vapor)
23. Uma pessoa a agradecer? Sergio Carlos da Silveira, meu Pastor, paizão mesmo. (Hoje, mais tenho muita gratidão por muitas outras pesssoas)
24. Um amigo distante? Eliezer Costa
25. Uma pessoa adirável? Jane Eyre Uchôa Um poço de qualidades. 
26. Uma Saudade? Creuza M Graça,minha irmã que já foi morar com Papai.
27. Uma Criança Especial? Vitoria Motta
28. Um adolescente especial? Bem, são dois, deste não abro mão. Victor e Braiann Fabiano.
29. Uma pessoa do passado que esta contigo hoje? 2 Ivette Gomes e Nilzette Fabiano, o tempo e as dificuldades não apagou nosso amor.
30. Uma pessoa para guardar segredo? Silvana Nunes, amiga para sempre também. Esta nem a distância nos separa.
31. Uma Esperança? O Céu.
32. Um Segredo? Uai, é segredo.
33. Um sonho? O projeto Jane Eyre e Eu dar certo...
34. Uma dor? Minha Perna
35. Um troféu? Minha Perna
36. Este tem que ser um só. Um motivo para agradecer? A vida. Sou grata pela minha.
37. Uma Preguiça? Tirar roupa do varal.
38. Um vício? Café.
39. Uma Esperança para o mundo? Investir de fato em Educação Inteligente, onde você não sej aobrigado apena srepetir o que meia dúzia pensa ou acha certo.
40. Seu Nome? Elisabeth, claro.

Moça me dá uma rosa! - MBF

MOÇA, ME DÁ UMA ROSA!
Autor: Mário Barreto França
Enviado por: Sammis Reachers em 22/08/2007





Era um triste contraste aquele, distinguido
Numa encosta escarpada e num vale florido:
Lá no morro, o barraco ao vento se inclinava;
No vale, um palacete, entanto, se enfeitava
De rosas, de jasmins, de pássaros joviais
Que adejavam, cantando, os lindos roseirais...

O barraco de zinco e o bangalô de pedra
- Onde a miséria mora e onde a fartura medra –
Eram naquela parte estreita da paisagem
Antônimos cruéis que, na louca voragem
Da vida singular, excêntrica ou profana,
Confundem na incerteza a indagação humana...

Qual a causa que leva um dia a Onipotência
A dar rumo diverso a cada uma existência,
Que às vezes se coloca em destaque chocante,
Como revolta muda ou protesto gritante?

Por que, sem ter noção ainda do pecado,
Há de nascer alguém surdo, cego, aleijado?
Por que será, meu Deus, que, pobre e sofredor,
Se arrasta, muita vez, quem só pratica o amor?
E o eco repercute, ao longe, os brados meus:
- Para ser manifesta a grandeza de Deus!

No casebre de zinco, um garoto pretinho
Vivia a contemplar das palhas do seu ninho,
Lá embaixo, ao sopé do morro proletário,
O formoso jardim do seu sonho diário
Que, à sua alma infantil de ingênuo espectador,
Representava o céu numa festa de flor.

Numa certa manhã de ensolarado brilho,
O garoto desceu do morro, maltrapilho,
E ficou enlevado, a contemplar, assim,
O viço tropical de tão belo jardim...

Como era tudo ali cromático e festivo!

Porém aquela flor, de rubro muito vivo,
Exercia sobre ele uma fascinação,
Que a mundos irreais sua imaginação
Levava a percorrer em vôos de magia,
Nas asas alvi-azuis de sua fantasia...

E, nesse doce enlevo, angélico semblante
Ele descortinou, olhando-o fascinante,
No veludo-cristal da corola formosa
Daquela rubra flor, daquela linda rosa...
E, a seu ávido olhar, a aparição amada
- Anjo, deusa ou visão de algum conto de fada
Saiu da inspiração de um sonho rosicler,
Para se revelar simplesmente mulher:
Jovem, de olhos azuis e loira cabeleira
- Nova Branca-de-Neve ou Gata Borralheira...
E por isso ensaiou um pedido inocente:
- Moça, me dá uma rosa, uma rosa somente!...
Mas a jovem falou com desprezo invulgar:
- Vá embora daí! Não torne a importunar!

O garoto ficou ainda um pouco parado;
Depois, triste, baixou os olhos, humilhado,
E saiu arrastando os pés, devagarinho,
Pela esteira sem luz do seu pobre caminho.
Como lhe pareceu tão mau o injusto o mundo;
Sufocou na garganta um soluço profundo,
Numa interrogação que ficou sem resposta:
- Por que, por que de mim essa moça não gosta?
Por que ao desgraçado aqui se nega tudo,
Até mesmo uma rosa? ... uma rosa?!...
Contudo
Tão pouco ele queria! E esse pouco, entretanto,
Lhe negavam sem dó, para aumentar-lhe o pranto...

O mundo é sempre assim: esconde a mão ao pobre,
Para fartar na orgia os caprichos do nobre!

No outro dia, bem cedo, às grades do jardim,
O garoto de novo estava a olhá-lo, assim:
Na ânsia de retratar na alma sentimental
O quadro multicor daquele roseiral,
Para poder sentir, dentro da própria vida,
O sonho irrealizado, a glória inatingida...

Quando a jovem surgiu de novo, entre os canteiros,
Seus olhos outra vez brilharam prazenteiros,
E cheio de esperança, à jovem tão formosa,
Com ternura pediu: - Moça, me dá uma rosa!

Agastada, porém, com o pedido insistente,
A jovem lhe negou o esperado presente:
- Vá embora daí, se não eu chamo um guarda!...
Temendo a intervenção enérgica da farda,
O pretinho correu em direção ao morro,
Lançando ao ar parado um grito de socorro,
Que não achou, naquela esplêndida manhã,
Qualquer repercussão na piedade cristã...

O tempo começou a mudar de repente;
Fatídico soprava o vento fortemente.
Tremendo, o órfão entrou no barraco de zinco;
Viu as horas passar: duas, três, quatro, cinco...
E ele, que lá vivia apenas por favor,
Não tinha pai nem mãe, ele não tinha amor...

Deitou-se; adormeceu, sonhou com o paraíso
- Edênico jardim – onde ele viu, iriso,
O sol resplandecer numa rosa vermelha
- Sua rosa vermelha! – e ante ela se ajoelha...

Nisto, estranho rumor, como um forte trovão,
Fê-lo um anjo notar, levando-o pela mão,
Para, de um lindo quadro, erguer o tênue véu:
- Ele entrava no céu... ele entrava no céu!...

Mas, na manhã seguinte, ouviu-se o comentário:
Durante o temporal, no morro proletário,
Houve um desabamento; e o pretinho – coitado! –
Ingênuo sonhador – morrera soterrado...

Sob um sol indeciso, à hora costumeira,
Regava o seu jardim a jovem jardineira.
Por um gesto instintivo, ergueu o olhar às grades:
- Vibrava no éter frio as ondas das saudades –
Não viu, como esperava, o rosto do pretinho:
- Não voltaria mais? Seguira outro caminho?!...
E, nessa confusão de um vago sentimento,
Sentiu no coração fundo arrependimento
De não ter satisfeito o anseio do menino...
Foi quando alguém lhe trouxe a notícia:
- O destino
Tinha roubado a vida ao pequenino triste!...

Ela não pôde mais; ela não mais resiste,
Prostrando-se a chorar...
E, logo, decidida,
Tirou de seu jardim, não só a flor querida,
Mas todas; e as levou com carinho e cuidado
Pra com elas cobrir o corpo inanimado
Do pretinho infeliz...
E ele, que não tivera
Na existência um lençol, ganhou da primavera
Um manto todo em flor, a envolver-lhe, afinal,
Com carinho e perfume, o corpo angelical...

***

No contraste da vida infausta ou abastada,
Nós somos muita vez como o órfão e a galã,
Negando do consolo uma rosa encarnada,
Para as faltas de amor chorarmos amanhã...

E ao peso acusador de líricas saudades,
Vamos levar depois às mortas ilusões
Todo o rubro rosal das oportunidades,
Que deixamos passar sem úteis decisões...

Que possamos abrir as grades do egoísmo
E oferecer a quem suplica afeto e paz
A rubra flor da fé do eterno cristianismo,
Que na alma, a rescender, não murcha nunca mais!

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(Do livro "Primícias da Minha Seara". Adaptação, em versos, de um conto radiofonizado, de autor não identificado).






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sexta-feira, novembro 18, 2011

Sabores da Amazonia - Poesia

Manaus me espera em Dezembro. Dizem que lá é Inverno nesta época!
Como o Brasil é gigante!
Vai ser uma visita rápida - acho eu - a casa de meus amigos, a família de Jane e Rogério. A Jane esteve em São Paulo e se divertiu por aqui, com seu filhote, o Eddye Junio.
Era nosso Inverno, mas como os últimos, estava calor para variar...
Acreditem ou não vocês, eles sairam de Sampa e a temperatura desceu para 6 graus  anoite, no mesmo dia!
Lembro-e que sofri muito com o calor do Rio de Janeiro e meu amigo Eliezer, disse que vou sofrer com as altas temperaturas manauenses...
'To frita!
E estou ansiosa... Uma mistura de que chegue logo o dia e que ele nunca chegue, uma coisa bem Elisabeth, dirão os leitores e amigos mais íntimos.
Beijos!

O Sabor do Amazonas
Rosa Clement
  Quando tem festa na mata,
  Pirarucu à Casaca
  vem com receita caseira.
  O tambaqui vem da brasa
  muito bem acompanhado.
  Sardinhas chegam cobertas
  com folha de bananeira.

  A carne assada, se fica,
  aparece à Roupa Velha,
  e no fogo, o mocotó
  vai logo para o feijão,
  mas a calma tartaruga
  vai devagar, com cuidado
  lembrando os tempos da avó.

  No grito chega a farinha
  que não embola e embala
  junto com boa pimenta
  o peixe na caldeirada.
  Com o calor dessas duas
  o manauara se agita
  e aí a festa esquenta.

  Já cedo o pé-de-moleque
  surge no forno de barro,
  e enquanto a conversa rola,
  o bolo de macaxeira
  chega, some e dá a vez
  ao bolo podre que espera
  com pinta de boa bola.

  Mas rio de terra verde
  é feito mesmo é pra peixe,
  e mostrar em sua herança
  a vida do morador.
  Tem tudo para uma festa
  de onde convidados levam
  seu sabor como lembrança.

quinta-feira, novembro 17, 2011

Movimento Gota D'água

Bem, aí está mais uma daquelas coisas que nossos políticos assinam em interesse próprio, pelo dinheiro que rola por baixo dos tapetes dos congressos e casas de Lei e ninguém fala nadaporque não passa nos canais abertos e a população nada vê e nada sabe.
A Usina de Belo Monte é no mínimo uma violência contra os povos ribeirinhos e índios - mais quem se importa né...
A construção da tal usina   vai alagar 640km2 de  terras e impactar fortemente o ecossistema da região, detalhe meso é que nesta região vivem índios.
Na votação, a  desembargadora Maria do Carmo votou contra os direitos dos índios de serem ouvidos sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Bem, e vai ser usado dinheiro de nossos impostos 24 BILHÕES dos 30 bilhões necessários para a execução da tal obra.
Assista o vídeo abaixo  e dê sua opinião.

É a Gota D' Água +10 from Movimento Gota d' Agua on Vimeo.
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quarta-feira, novembro 16, 2011

Reféns de um Segredo

Hoje fiz uma descoberta extraordinária.

Engraçado que era de se esperar, para ser sincera, ou não era, sei lá. Certo é que se continuar enrolando você nunca vai entender.

Vamos do início. Sou uma das três filhas de meus pais. Nossa família não consiste apenas de meus pais e irmãs. Meus pais, mesmo sendo muito ricos e bem nascidos, sempre aceitaram com parte da família alguns dos funcionários mais fiéis. Entre eles estão Beto, filho da secretária de papai, Amanda a secretária da mamãe, Joelma, nossa ama de leite, Farina, o contador, Cláudio, o filho de Fátima e Damião, nosso jardineiro. Bem, a Fátima até ontem.

Nossos dias sempre foram cheio de vida e alegria com todo este pessoal. Os flhos de Farina são nossos amigos e costumamos combinar programas entre nós. Beto namora uma de nossas amigas e trabalha no banco do pai dela, Claudio trabalha com Celina, desde que se formou, como advogado, e são sócios. Além destes, existem outras pessoas que circulam por nossa casa desde minha infância.

Das três filhas, eu sou a adotada. Por causa de minha chegada, meus pais pararam de tentar um menino, mas eles estão bem feliz com suas princesas, como sempre dizem ao se referir a nós.

Confesso que nunca me importei com o fato de ser adotada e nada sabermos sobre meus pais biológicos. Nunca fui atrás deles, como cheguei ser aconselhada por uma de nossas amigas, mas nem me importei com o fato. Olhando para trás, vemos hoje que teria sido melhor.

Havia um segredo em nossa família, algo que nossos pais nunca esconderam de nós e tem a ver com Fátima. Ela veio trabalhar em nossa casa 5 meses antes de eu chegar – fui deixada na porta de meus pais e era uma pouca mais velha que isto, mas não sabiam minha idade ou data de nascimento. Fátima veio encaminhada por um amigo de papai. O genro de João Vagner tivera um caso com Fátima e ela ficou grávida, mas ele a deixara para se casar com a filha do patrão. João Vagner descobriu isto quando Fátima estava para ter o filho. Nem pré natal a pobre conseguira fazer. Ela chegou à nossa casa sem o filho, que fora tirado dela ainda no hospital de forma grosseira e ninguém nunca entendeu ou conseguiu explicar, apesar das investigações. Os médicos assinaram o atestado de óbito de um menino, mas tanto João Vagner quanto Fátima garantiam que a criança que nascera era uma menina.

Os anos passaram, vivamos uma vida comum, sem grandes novidades, mas papai e seu amigo estavam sempre procurando a criança perdida de Fátima, que de cozinheira passou a governanta e viveu conosco desde então.

Primeiro vieram nossos namorados, depois os filhos, Celina, minha irmã mais velha tem 3 meninos, eu tenho duas meninas e Clara tem 2 casais. Não conseguimos nos separar de nossos pais e nossa grande família, por isto, quando Clara casou, papai comprou uma fazenda perto da capital e ali formou o que o povo chama de solar. Para nós é apenas a nossa casa. E nem é uma casa apenas, são chalés ao longo de uma casa grande, onde fazemos quase todas as nossas refeições e vivemos a maior parte de nossos dias.

Claro que temos nossas vidas fora da fazenda. Cada uma de nós tem sua profissão, Celina dirige seu escritório de Advocacia, herdado de vovô com braço de ferro, junto com Claudio, que é tão requisitado como ela e já há 10 anos, tem seu nome na sociedade.

Clara é uma decoradora conceituadíssima e eu sou administradora do Colégio Frame, que esta na Família a mais de cem anos. Claro que com o advento da tecnologia, nossa vida é hoje bem mais fácil. Há muitas coisas que podemos fazer por telefone e internet e muito do que fazíamos fora da fazenda podemos fazer direto de lá.

Assim, estamos sempre por perto. Sempre que um precisa, todos estão prontos a ajudar. Nosso modo de vida afasta as pessoas de nossa classe social, o que não nos incomoda, os poucos que ficam de nosso lado são os verdadeiros amigos e isto nos basta.

Acontece que nos descobrimos vítimas de uma sordida vingança. Dois anos atrás Fátima recebeu uma carta anônima que lhe informava que ela estava certa, sua filha estava viva e vivia mais perto dela do que ela podia acreditar.

Meus pais foram informados de pronto e daí comearam novas investigações que acabou por me fazer escrever este relato.

Desde que descobriu que sua filha estava por perto, Fátima começou a sofrer muito, definhar, ao contrário do que todos nós esperávamos. Ela foi adoecendo e nada do que podíamos dizer, fazia com que ela voltasse a ser a nossa companheira fiel. As crianças viviam ao seu lado e era as poucas vezes que a víamos sorrir, mas mesmo assim, nada da alegria que conhecemos sempre.

Cláudio e o pai fizeram de tudo para anima-la também, mas ontem infelizmente perdemos Fátima. Seu coração não resistiu e ela morreu serenamente, sentada em sua cadeira de balanço, no seu chalezinho. O que nos surpreendeu foi que ela morreu com algo na mão.

Ele foi encontrada por Aimê, minha sobrinha, que viera chama-la para jantar e a encontrou dormindo de “olho aberto, mamãe!”

Claudio e Celina organizaram tudo nossa Fátima mudou-se de nossa casa para o jazigo da família. E quase leva consigo a solução do segredo que cercava sua vida e, para espanto de nossa família, as nossas vidas também. Nas mãos de Fátima estava uma carta e a sua frente uma lamparina acesa – que nunca usamos, elas fazem parte da decoração da casa grande.

Na carta, que desta vez estava assinada pela nora de João Vagner, estava escrito que a filha dela tinha sido deixada na porta da família Alcântara aos 7 meses de vida.

Alcântara é, como vocês sabem, o sobrenome de nossa família e a filha de Fátima sou eu.

Ontem sem saber, enterrei minha mãe.

domingo, novembro 13, 2011

O que a nora falou para a sogra?

O que a nora falou para a sogra?


Parece o que é o que é, mas é algo mais profundo...
Veja  o  que uma nora disse à sua sogra;
Rute 1.16, “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.


Rute deixou-nos um exemplo de convivência familiar e valorização dos vínculos adquiridos com o casamento, no mínimo sublime. Uma jovem de cultura, religião e custumes familiares diferente dos da família do esposa, ela soube o verdadeiro significado do termo: Firmar Compromisso.
Ao ficar viúva, para muitos, ela perdeu os laços com a velha Noemi, mas Rute seguiu aquela senhora por uma viagem difícil de retorno à Israel. Firme em seu propósito Rute não pensou em desistir, memso sabendo que aquele povo poderia despreza-la por ser uma descedente dos idólatras, já que seu povo, além de ser de fé diferente, era também inimigo dos hebreus.

Nenhum impedimento fez com que aquela mulher desistisse de seguir com seu propósito de fidelidade.
Rute submeteu-se a trabalhar no campo de Boaz para garantir seu sustento.

O testemunho daquela jovem foi adiante dela até Boaz (2-11): Ao que lhe respondeu Boaz: Bem se me contou tudo quanto tens feito para com tua sogra depois da morte de teu marido; como deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que dantes não conhecias.

E se observarmos bem, seu casamento com Boaz foi proposto pela sogra (3 -1 a 5), Rute cuidava de sua sogra e a obedecia. A relação delas era de mãe e filha.

Muitas vezes estmos nos perdendo em contradições pois não estamos focando com inteligência nos laços que podem surgir na família.
Se uma sogra ou uma nora quiser e houver interesse do outro lado, a relação de ambas será um sucesso, pois pode sim haver amor entre elas, amor de mãe e filha, de nora e sogra.

A Sociedade esta sempre pregando certas inimizades. Uma das mais focadas, depois das sogras, é contra as madrastas, mas estudos recentes provam que na maioria das vezes em que uma criança é agredida, o causador é a própria mãe. Sim, mais mãe tem matado seus filhos do que as madrastas, como é de se esperar.

Pense nisto e comece a pensar em sua sogra com carinho.

Agradeça ela por cuidar de seu filho muito bem, para que você o conhecesse com saúde e pronto para ter um casamento feliz. Que pode melhorar se você tratar a mãe dele - ou dela - com amor.
Elisabeth Alves
Publicado também em Conversa de Mulher

terça-feira, novembro 08, 2011

A morte entre a vida e o amor

A morte entre a vida e o amor

Nos casamos e de quebra veio junto a filha adotiva de meu marido. Era uma garotinha sardenta, de olhos espertos, um azul e outro verde, que logo me chamou de mãe.
A história de Amanda e meu esposo foi bastante engraçada, pois ela chegou na vida dele de uma forma muito emocionante, através de sua esposa falecida. Aquela criança foi abandonada na porta da Instituição que Joele trabalhava. Investigações feitas e tudo mais, como não se descobriu a origem da menina, ela se tornou Amanda e foi adotada por eles quando tinha 3 meses.

Joele viveu mais 1 ano e faleceu, deixando Rodrigo e a filha juntos. Na verdade Amanda crescia sem lembranças concretas de Joele.

Quando conheci Rodrigo não imaginava que ele tivesse filhos ou qualquer relação com alguém. Nos tornamos amigos e por sairmos com certa frequência, assuntos pessoais passaram a fazer parte de nosso trabalho. Para mim, de início, Amanda era a namorada ou esposa, quando ela começou surgir em nossos assuntos.

Isto até o dia em que no final do expediente alguém ligou desesperado para a Delegacia, dizendo algo sobre Amanda. Estava terminando de me pentear, quando Rita chegou dizendo que eu deveria levar Rodrigo ao Hospital, pois ele estava muito nervoso e quase batera seu carro em uma das viaturas, ao tentar sair do estacionamento de funcionários.

Quando cheguei ao Hospital, com ele, muito nervoso e falando algo sobre ele ser responsável, mas eu pouco entendia. Quando entramos no quarto, aquela menininha mais linda estava ali, toda amarrada e com soro, presa a uma máquina hospitalar. O rosto manchado de lágrimas, os olhos e bocas cerrados como quem dormira a força, mas ao ouvir a voz de Rodrigo, aqueles olhinhos se abriram assustados e ela gritou, mais gritou mesmo, pelo pai.

Eu não esperava que um ser assim tão pequenino pudesse ter tamanho fôlego. Os próximos dias passaram-se assim, Rodrigo no Hospital com a filha e eu trabalhando com outro parceiro na rua, mas todo fim de expediente eu ia ao Hospital vê-los.

Já na segunda visita era visível a melhora de humor da pequena travessa e foi ela mesmo quem me contou com seu vocabulário reduzido como acabara toda quebrada. Na verdade nem tão quebrada estava, ela quebrou a clavícula e distendeu alguns músculos do quadril e perna direita. Ela estava tentando retirar o gato que subiu na telha e não conseguia descer. A professora encontrou o gato e Amanda no chão, ambos machucado.
O gato teve mais sorte que Amanda, saiu do acidente apenas arranhado e com uma patinha quebrada, que se curou logo. Já a terrível Amanda saiu do Hospital com uma cadeira de rodas. A amizade que iniciou no Hospital e continuou até o dia que me vi apaixonada pelo pai e de quebra, pela filha.

Como uma mulher moderna, eu tinha uma que tomar uma decisão e tomei a menos provável. Solicitei férias e transferência e me afastei de ambos. Nesta época Amanda já estava curada e preparando-se para sua festa de 4 anos. Como sumi, o convite veio pelo Correios, e, para minha surpresa, a foto do convite era de nós três.

Viajei ao Rio às pressas e não compareci. Sofri 3 dias dentro do quarto da pousada onde fui me esconder, sem comer ou me interessar por qualquer outra coisa, acabei sendo internada por lá mesmo, Fui encontrada no quarto, desmaiada por causa de uma crise de açúcar.

Engraçado que fui encontrada a mando de meu ex-marido, que depois de conversar com Rodrigo, logo imaginou a situação e por saber da origem de meu medo, soube também onde eu estaria. Foi ali que uma Aline morreu, a nossa Aline.

Tanto Rodrigo como Afonso chegaram no Hospital, onde eu estava internada durante a noite e ali esperaram pelo médico responsável por minha internação. Souberam pela Enfermaria que apesar de ser atendida a tempo.

Na verdade, nem tive trabalho para explicar a situação para o Rodrigo, coube ao Afonso esclarecer a situação. Não sei como se deu a conversa, mas obviamente conheço o teor.

Aline nasceu em um momento muito difícil para nós dois, Afonso perdera sua mãe e eu senti muito a falta de minha sogra, ela me pediu tanto para dar-lhe uma neta e eu estava muito preocupada com minha formação para engravidar. Afonso também queria ter um filho, mas nunca forçou a situação. Quando sua mãe adoeceu, nossas corridas para o Hospital e tudo o mais perdeu o sentido. Dona Fátima era o centro de nosso mundo e sentia-me culpada por ter negado a ela o prazer de ter um neto para ninar e por manhoso como ela dizia.
Dona Fátima sofreu meses a fio, desde que descobriu o primeiro tumor e o diagnóstico de câncer. Apesar de sua força, muitas vezes vimos ela fraquejar, mas era bem menos que nós e, menos que eu, pois assim que ela foi diagnosticada, acabei grávida. Aline chegou uma semana depois da morte da avó e por mais que a vinda de um neném traga alegria, eu via no rosto de todos a reprovação e os cuidados de todos para que eu não tivesse uma depressão pós parto eu interpretava com minha visão distorcida pelo arrependimento.

Aline crescia bela e alegre, mas aos 2 anos tivemos uma surpresa nada animadora. Minha filha tinha um tumor no intestino, uma cirurgia difícil, e uma recuperação rápida nos deu a certeza que ela estava bem, além dos bons diagnósticos. Só que ela ficava febril com certa frequência e depois do intestino, um tumor, dito benigno, foi detectado na axila direita dela. Nova cirurgia, meses de internação, remédios fortíssimos e nova cura.

Em nossas primeiras férias em anos, desde que dona Fátima morrera, passamos dias alegres no Rio. Aline estava agora com 10 anos. Uma menina linda, que estava crescendo feliz, mas com uma inteligência fora do comum. Fomos parar naquela pousada depois que a minha filha encontrou os dados sobre ela em uma revista.

Ela se divertiu muito conosco. Afonso resolvera ir acampar com uns amigos que conhecera na nossa lua de mel anos antes. Sabe Deus como Aline os contatara. Descobri logo a surpresa dela, mas nada de estranho. Estávamos de acordo que precisávamos de passear e encontrar pessoas. Ao descobrir os amigos do pai por perto, ela conseguira o passeio. Como disse, ela era muito inteligente.

Aline vivia como estas pessoas multi tarefas, que fazem tudo ao mesmo tempo, como se soubesse quanto tempo tinha pra viver e fosse pouco para tudo o que tinha que fazer.

Ficamos muito felizes ali e eu em anos conseguira relaxar e não encontrei nada de errado, mas naquela noite, o sono não vinha, tomei um remédio para dormir e apaguei. Acordei 28 horas depois, quando faltava 2 horas para o enterro de minha filha.

Ela fora encontrada afogada na banheira da pousada. Eu dormindo e minha filha morta. A situação não me parecia normal, mas durante a investigação os médicos encontraram um novo tumor no corpo de minha filha, detectável no tato.

Embora possa parecer pouco provável, minha filha de 10 anos tinha adulterado a bebida, planejado o passeio noturno do pai e suicidou-se, temendo uma nova cirurgia e todo o sofrimento decorrente de todo o tratamento, que provavelmente ela pensava não dar certo.

Ela só tinha 10 anos e agora estava morta porque a mãe não observara direito sua saúde e seu humor. Para mim era simplesmente inconcebível. Se alguém contasse esta história para mim, por certo acusaria a mãe de pelo menos desleixada. Era uma situação conflitante, pois me achava uma mãe perfeita. Afinal, deixei todos os meus sonhos e projetos para viver em função de minha cria.

Na manhã seguinte, dois homens olhavam para mim, enquanto eu acordava, totalmente indiferente ao lugar onde estava, sem saber como fora parar ali.

Depois da alta viemos para São Paulo e depois de conversarmos sobre o assunto. Incentivada por Rodrigo e Afonso, passei alguns meses indo a um grupo de apoio à famílias que perderam entes queridos de forma traumática e inesperada e meses depois, Rodrigo e eu nos casamos. Amanda foi uma dama de honra linda, satisfeita com sua nova aquisição, um par de lentes que deixa seus olhos castanhos, como o do pai, diz ela.
 Foi uma lua de mel a 5, afinal Afonso e a esposa viajaram conosco e Amanda ficava entre eles e nós.
Hoje levo a vida normalmente, embora volta e meia tenha que me lembrar que entre a vida há a morte, só que temos que viver de modo a não nos arrependermos do que não vivemos.

Amanda é uma garota sorridente, que cresce pedindo um irmão, que chega em breve, e que será muito amado por nós todos.

Quanto a mim, procuro ser uma mãe menos preocupada possível, o que é difícil por minha própria natureza e, claro, pela experiência anterior, mas sei que posso escolher entre viver bem ou estressada. Escolho viver bem. E sou feliz, não que isto não seja difícil, mas se olhar apenas para trás, minha vida afunda, prefiro olhar para frente.

sábado, novembro 05, 2011

A Culpa é sua!

A culpa é sua! Pense ai...



Bem, eu já falei isto aqui e sei que você ainda se lembra. E você sabe que se mudo de ideia, deixo aí publicado o que pensava antes.

Hoje comecei pensar sobre aborto e mudei de ideia quanto a duas coisas que acreditava até então. Se eu luto para tirar o direito a vida de uma criança só porque ela é fruto de uma violência sexual, eu estou apenas combatendo a consequência e não a causa. Ou seja, estou fazendo exatamente o que o Governo quer. Discutindo as consequências sem dar a real importância a causa. E como a causa só pode ser combatida por políticas de Segurança válida e não há interesse da parte deles, passa a discussão para a Sociedade, que pode ser direcionada por outra questão, os valores dos parasitas, que se aproveitam de algo maior, para defender a libertinagem de alguns.

Quando uma criança é gerada da violência, quem deve ser castigado é o bandido que feriu uma mulher e criou uma situação sem limite. Afinal um filho é para toda a vida. Só que hoje existem muitas facilidades e muitas famílias interessadas em adotar uma criança e NEM ADIANTA ME DIZER QUE VAI SER TRAUMÁTICO UMA GRAVIDEZ NESTA SITUAÇÃO por que sei que será. Aí entra nova responsabilidade dos Governos. Uma violência desta gerando filho ou não, trás males à mulher, vítima dela, que precisa de acompanhamento psicológico de qualquer jeito.
Não é a criança que deve ser punida, é o criminoso. A mãe e a criança são vítimas, tanto uma como a outra.

Nossa culpa ou do governo

Nossos governos estão sempre jogando para nós a responsabilidade de resolver as questões que eles são pagos para resolver – e no Brasil muito mais que em outros países.

Os bandidos tem todo tipo de armas e constantemente ouvimos a própria Polícia ir à Imprensa e dizer que o armamento que deveria estar na mão do Exército, Forças Armadas e sabe Deus mais quem, estão em poder dos fora da Lei.

Pergunta que não quer calar – Como estas armas foram parar na mão deles?

As leis brasileiras estão cada vez mais amenas. Os Direitos Humanos estão sempre defendendo bandidos – hoje pode ser chamada livremente de Direitos dos Bandidos. Por causa destas amenidades legais, o bandido paga uma fiança e sai ileso.

Um menor infrator – bandido de fato, mas a gente nem tem o direito de dar nome aos bois – mata, rouba e apronta de tudo, quando atinge a maioridade, tem sua ficha criminal limpa. Detalhe Técnico - com isto suas vítimas voltam a vida?

  • Um bandido mata uma pessoa e se por acaso entregar o corpo na Delegacia tem como recorrer em liberdade.
  • Uma pessoa comete um crime e se fugir do flagrante consegue ficar em liberdade pelas muitas fugas que a Lei dá.
  • O Governo acredita que não tem porque defender a população, simplesmente porque alguns não acharam certo entregar suas armas em um tal de Plebiscito que tentava desarmar a população – decente – pois bandido que é bandido vive fora da Lei e não vai ser uma coisinha desta que vai fazer ele ser bom.
  • O Governo não incentiva que as pessoas se preparem para o casamento, que conheça políticas de Saúde decentes, que os ajude a programar uma família saudável, aí quer autorizar uma mãe com problemas na gravidez a abortar. Detalhe técnico: Se ainda fosse incentivado os exames pré nupciais muito deste sproblema s seriam evitados. Principalmente levando em conta o aumento da Ciência, dos estudos genéticos e tudo o mais que é anunciado pelos próprios políticos que circulam na Mídia.
  • Se houver Leis que puna de fato aqueles que em sua violência ferem as meulheres e crianças, engravidando muitas destas, diminuem este tipo de crimes. É fato que muito dos criminosos, em toda a espécie de crime, são os que se aproveitam da fuga da Lei e não criminosos compulsivos. Este tipo, que é um agrande maioria, não aprontariam tanto,a té por que quase todo aproveitadoré também um covarde.
  • Porque não temos Leis que coibam de fato a combinação alcool e direção? Simplesmente porque ninguém quer criar leis que os condenem mais na frente. E nós já vimos políticos e empresários e pior, seus filhos, cometerem todo tipo de crimes contra a vida – dos outros – mas o máximo que fazem é pagar a fiança e sair pela porta da frente da Delegacia em algumas horas, já suas vítimas, quando tem sorte, levam meses e anos de tratamento, quando não saem das ferragens para o cemitério.
  • Nossa Educação é simplesmente uma porcaria. Salvo no máximo 5% dos professores que realmente ensinam seus alunos – isto por que conseguem de fortma sofrível, transforar o material pedagógico do Governo em algo melhor para seus alunos. Em contra partida, aqueles que se obrigaram seguir o programa oficial, sofre com alunos dispersos e, uma outra porcentagem esta em tratamento por motivos diversos.No resumo da ópera, a maioria dos professores de hoje não estão no Magistério por amor e, sim, por necessidade.
  • Quadro que não é diferente na Saúde, onde a maioria dos profissionais estão sempre mal humorados por causa dos péssimos salários, das péssimas condições de trabalho, dos desgastes comuns das longas horas de trabalho insalubre. Pior é ainda ouvir dizer que precisam de mais humanidade no trato do paciente. E ninguém tem humanidade para com estes profissionais. O Sistema de Saúde não funciona simplesmente porque ele também está doente.

Poderia me estender mais, porém, acabaria fazendo de meu ponto de vista uma briga gigantesca. Afinal, queria falar sobre o aborto apenas, mas meu sangue ferve quando o assunto é Lei e suas vertentes, suas desculpas.

quinta-feira, novembro 03, 2011

Amar apesar de não concordar

Hoje li um texto no Recanto das Letras sobre Reconciliação, indo na temática que já disse aqui não vou trabalhar, mas é sim sobre Homssexualidade. O texto, de Auero Martins, intitulado A Mãe e o Filho Homossexual é forte pois fala de algo diferente, sobre a visão de um filho apenas.

Antes de entrar nisto, quero apenas lembrar que vejo o ser humano como dois apenas, independe de sua opção sexual e acho que nas nossas relações cotidianas devemos olhar o ser humano como Homem apenas.

Um filho deve ser amado como filho apenas, sem observarmos suas opções acertadas ou não à religião, sexualidade e visão política. Uma pessoa deve ser respeitada em suas escolhas mesmo que ela queira ser Petista, Corinthiana e sabe Deus mais o que. Acho que devemos amar as pessoas como elas  são, com suas incosntâncias, com seus olhares difrenciados pela vida, com seu péssimo gosto musical - mesmo que seja uma aberração pseudo-musical. Devemos respeitar.
Acredito que devemos amar as pessoas, mesmo que não concordemos com suas atitudes, devemos zelar pelo bem estar daqueles que juramos proteger enaquanto não conhecíamos as suas escolhas, que, muitas vezes são pautadas nas péssimas escolhas da própria família.
Os pais e responsáveis agem e falam de tudo na frente dos filhos pequenos, acreditando que estão sendo corretos em suas atitudes, mas devemos sempre lembrar que não sabemos que uma criança entende de fato  do que lhes ensinamos.

Ontem mesmo li um texto muito inteligente sobre a morte e a escritora, Ericka C Dias,  contava sua experiência com  a morte, Mas afinal de contas, o  que diabos é a morte? Quando explicavam-lhe sobre a morte, ela entendia tudo diferente do que realmente as pessoas diziam.
As pessoas desejavam acalma-la e ela acabavam mais estressada com o tema, que até para alguns adultos é difícil. Sim, certas explicações mais atrapalham que ajudam o entendimento infantil.
Certas atitudes também podem ser interpretadas de forma equivocada. Bem, outro assunto em voga nos últimos anos, por exemplo, é  a alienação parental, que pode ser feita de forma tào discreta que nem a vítima, nem o parente causador a notam, sendo diagnosticada apenas no final, quando já instalado o problema.
Quanto a amar os filhos, sejam eles o que escolherem ser, acho lindo e admirável, porque diferente do que se crê e a Sociedade apregoa, poucas são as mulheres capazes de amar de fato um filho quando ele age da forma diferente da esperada.

Muitas mães aceitam as atitudes que julgam estranhas nos filhos mais por achar responsável pelos desvios do que realmente por amor a eles.
E aqui está falando alguém que passou mais de 20 anos atendendo mulheres co problemas com filhos e maridos e não a pessoa que ama escrever sobre o que você abomina.

Acredito no amor desmedido, sem apego às limitações sociais e morais - ou de falsa moralidade - amor que pode abraçar um filho com todas as suas limitações, mas as pessoas evitam o que acham estranho nos outros, por não aceitarem eles mesmos viver na normalidade que não aceitam, mas é obrigado vestir como segunda pele para continuarem vivendo de forma confortável.

As pessoas, em sua maioria vivem de forma covarde, por não saberem lutar pelo que acreditam.
Sou a favor da livre expressão, simplesmente porque creio que as pessoas podem acrescentar cada vez mais umas às outras, conhecimento e sabedoria, experiências diferentes daquelas que as outras nem sonham viver.

Gosto daqueles que lutam até o fim pelo que acreditam, mesmo que sejam considerados tolos pela maioria e mesmo que em meu ponto de vista estejam errados. Só que a audácia, a coragem de defender um ideal deve ser respeitada sempre, tirando se lutar por este ideal venha trazer morte aos inocentes, ai mudo de lado, pois sou defensora da vida - principalmente a vida humana.

Elisabeth Alves

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