Olá! Já contei por aí que há muitos anos resolvi meu problema de receber presentes. Cansei de esperar os outros lembrarem de meu aniversário. De verdade, só a minha irmã Ivette e meu amigo Eliezer Costa - carioca e que mora no Rio de Janeiro a vida toda - lembravam meu aniversário e me presenteava. Ela com bolo feito em casa e delicioso, ele com artesanato, toalhas, cartões e cartinhas. Então um dia, aos vinte anos, bate o pé e resolvi isso.
Sou sincera, dou a cara sem cera nenhuma para ser estapeada por quem acha que pode me bater: Eu me dou presentes. E sigo passos:
- Procuro um fornecedor de confiança e contrato o trabalho.
- Pago o serviço.
- Crio as frases que quero no cartão.
- Exijo uma letra bonita. (hehehe)
- Marco o dia.
- Recebo como se não soubesse quem me presenteou. - Não, eu não invento nenhuma mentira para justificar. Digo apenas que recebi de alguém que deve me amar muito.
- Curto meu presente bem feliz.
Primeiro que não é necessário ter namorado para ser feliz. Namorado serve para dar dor de cabeça, aumentar o trabalho, criar expectativas e, por último, quem sabe, dar um pouco de alegria.
Entende porque prefiro me presentear? É maravilhoso receber algo. Um Álbum para fotos. Um vaso de suas flores prediletas. Uma cesta de café da manhã. Uma cesta de perfumes. E o máximo mesmo é que tudo vem do seu gosto, pois você conhece suas predileções.
Quando a Boticário tinha ainda o perfume Inamoratta, eu me produzia toda e ia lá na loja do Shopping de São Mateus buscar pelo menos 1. Trazia, colocava dentro de uma caixa de presentes e guardava até esquecer. Então um dia tropeçava nele dentro do armário e sim, eu o abria feliz.
Depois passei a usar Natura e Avon e eu encomendava como presente mesmo. Até tem uma amiga minha, que revende Avon, que sempre reservava alguma oferta que não vi e já deixava lá, para quando eu surtasse atrás de alguma coisa para me acarinhar.
Sim, as pessoas estranhavam quando descobriam que o presente que chegou para mim na sala de professores ou no escritório político em que trabalhava eram obras de minhas escolhas e resultado de meu suor. E sim, algumas achavam loucura ou falta de amor. Eu sempre respondia que na verdade é a melhor prova de amor que posso dar a mim mesma. Porque eu recebo o que quero, sem reclamar de ninguém.
Outros perguntam se não gosto de receber presentes. Gosto e amo. Mas o fato de eu ter me treinado a ser e agir assim, todos os presentes que recebo de outros, de uma caneta a um computador, tenho a mesma reação de felicidade. Como não coloco poder no outro, os presentes deles me são caríssimos e não tem valor financeiro, tem valor sentimental, pois vejo no ato de quem me traz algo, pensando em mim, que ele gastou tempo imaginando o que me agradaria.
E então? Vai tentar? Se sim, depois me conta nas minhas redes.
Feliz Dia dos Namorados!
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