O que mais me emociona são pessoas.
Deve ser por isto que escolhi trabalhar no Terceiro Setor e me aplicar no atendimento em Entidades Filantrópicas desde a infância. Por muito tempo atendi pessoas portadoras de necessidades especiais e com isto adquiri conhecimento, embora superficial da causa.Aprendi que na vida tudo é transitório. Sim.
Tudo na vida passa. Só as grandes iniciativas persistem. Esquecemos com facilidade as lutas de alguns heróis e assim, passam pela vida despercebidos das grandes conquistas. Pensando nisto, hoje, enquanto caem as Bolsa de Valores no mundo por causa do Super "Star" Bush e de suas malditas crenças, parei para pensar nesta canção que gosto muito e que me faz lembrar de apostas dignas, como a Para Olimpíadas,Entidades Filantrópicas.Pessoas comuns, com problemas comuns não podem saber o que é ser especial, portador de deficiência e outras dificuldades que só quem passa por isso sabe o que é.
Na verdade, eu também passei despercebida por estes problemas durante 36 anos. Ontem, dia 29 de Setembro de 2008, completou - se o ciclo de 1 ano de deficiência parcial, que me pôs dependente de um par de muletas. Não sei quanto tempo isto vai durar. Particularmente acredito que será para toda a vida. Embora os médicos finjam não ver que estou com problemas para flexionar o joelho esquerdo e a dificuldade de locomoção que me impede quase todas as atividades anteriores.
Foram longos anos sem perceber de fato que algumas pessoas eram portadoras de dificuldades especiais.Quem me conhece sabe que mesmo assim, sempre que em frente ao problema, resolvi situações complexas, atendendo as dificuldades que se apresentaram de forma clara e objetivando mais a cidadania que o assistencialismo indigno e ineficaz.
Sendo assim, hoje, neste dia especial para mim, quando conscientizo – me de minha própria deficiência, uso este espaço para deixar claro a todos que sou outra pessoa e que pretendo lutar pelos direitos destes que são meus companheiros e que em muitas das vezes, tem necessidades superiores às minhas.
Leia e cante junto
Enquanto houver sol
Sergio Britto
Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida (*)
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós, algo de uma criança
Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinh
oÉ caminhando que se faz o caminho
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós, aonde Deus colocou
Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Elisabeth Lorena Alves
Folhei-me, olhe-me com carinho, ou como o desejo te permitir. Sou teu livro, abra-me com cuidado, para que eu possa durar sempre mais. Este não é um blog qualquer, são as páginas de minha vida. Descubra-me aos poucos... Leia-me!
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