segunda-feira, setembro 29, 2008

Anônimos Benfeitores ... Conheça Guaianases...Gildo



Anônimos benfeitores

Falando um pouco sobre o Gildo, assessor do Guilherme Gianetti, e aproveitando, deixando algo sobre este também...


Um bom político pode ser destruído por possuir uma péssima assessoria. Um político ruim, pode tornar-se um grande homem, também em conseqüência do trabalho de seus colaboradores. E até quem passaria despercebido pelos corredores da Política, pode destacar-se, caso tenha uma assessoria qualificada e atenta.
O que acontece é que bons colaboradores podem, estes sim, serem esquecidos.
Houve em Guaianases uma figura política controversa – embora particularmente não tenha nada contra para falar dele.
Seu gênio forte e sua fama eram patrocinadores comuns de grandes desentendimentos nos corredores político local. Filho - de fato – de Guaianases, descendia de família tradicional do bairro, Guilherme era um bom moço e bonito também, que se diga a verdade.Ser humano como outro qualquer tinha seus defeitos, mas como político lutou bravamente e sozinho por nosso bairro.
E para ajuda-lo a atender a comunidade, trouxe para sua equipe o Gildo.
Gildo era um ‘cara’ muito legal. Não conheço sua história pessoal,mas como político, o homem era fera. Sábia escolha a de Guilherme gianetti.
Ambos conhecedores das deficiências do bairro, juntavam forças com a comunidade para atender todas elas, ou as possíveis.
Lembro – me que quando o senhor José Olímpio era Administrador Regional de Guaianases, houve uma chuva danada, que desabrigou muita gente. Como agente do CIC – Centro de Integração da Comunidade – que na época funcionava nas dependências da Prefeitura, fui obrigada a fazer as triagens. Nunca chorei tanto pelos problemas dos outros como na época.Pessoas sem casa, móveis e até, sem dignidade, implorando um pedaço de pão, qualquer coisa.Sen perguntar de qual partido era o administrador, Gildo e Guilherme Gienetti, juntaram forças com diversas frentes, atenderam os prejudicados. Gildo, através do Escritório Político do Guilherme Gianetti e por seus próprios esforços – doou um sem número de beliches, com colchões, para a campanha. Outras pessoas colaboraram, como já disse, mas o que ficou marcado para mim esta ajuda, afinal, outros ditos filhos de Guaianases, negaram –se a aderir a frente de apoio, pois fora criada por José Olímpio, que não era do partido da maioria dos desnaturados.Guilherme Gianetti e Gildo também não eram do mesmo partido que seu José Olímpio Silveira de Moraes, mas esforçaram –se ao extremo nesta luta.
E em outras.
Foi meu irmão Elcio, prestou serviços de rua ao Guilherme Gienetti,
mas conheci o Gildo através da Dona Dja, fundadora da AMBG.
Por muito tempo pude contar com o Gildo. Foram muitas cadeiras de rodas, colchões especiais, fraldas geriátrica e até cestas básicas, que pudemos repassar a comunidade através de Gildo.
No início de 2001 fui para o Rio de Janeiro, conhecer alguns projetos sócias e fazer algumas experiências, acabei ficando distante de pessoas como Gildo. Ao voltar fiquei sabendo que ele partira. Foi descansar. Com já tinha ido, cedo demais, Guilherme Gianetti. Acredito que este não conseguiu ficar sem a assessoria do outro.
Foi quando fiquei sabendo que éramos vizinhos. Ele morava próximo a Praça Nossa Senhora da Glória e eu, quando fico por aqui, moro na Praça Gonçalo Ravasco.
Era tarde demais para conhecer melhor a grande figura que foi o Gildo, mas nunca é tarde para tornar público um agradecimento.



Aí vai uma Lei de Guilherme Gianetti

Esta Lei me lembra a dona Rute Karbistein.

É lei, desde 1997 todo dia 9 do mês de julho é feriado civil no Estado de São Paulo. Você sabe o motivo?
A celebração é em memória ao dia em que o povo paulista pegou em armas para lutar pelo regime democrático no País, deflagrando a Revolução Constitucionalista de 1932.
A data garante folga hoje a todos os funcionários públicos estaduais, salvo aqueles em regime extraordinário, como profissionais das áreas da saúde e segurança. Empregadores da iniciativa privada têm a liberdade de adotar ou não o feriado.
O feriado surgiu com uma lei federal que dispõe sobre feriados estaduais. A Lei Federal n.º 9.093, de 12 de setembro de 1995, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, definiu que a data magna de cada Estado da nação fosse transformada em feriado civil. Assim, cada unidade da federação teve liberdade para escolher qual o dia do ano deveria ser guardado. No caso de São Paulo, o dia escolhido foi 9 de julho.A data foi oficializada pelo Projeto de Lei n.º 710/1995, do deputado estadual Guilherme Gianetti. Aprovado pela Assembléia Legislativa, o PL deu origem à Lei Estadual n.º 9.497, de 5 de março de 1997, sancionada pelo governador Mário Covas. Por se tratar de lei estadual, o feriado não requer manutenção através de legislação específica, como a assinatura de um decreto renovando-o ano após ano.

Por que 9 de Julho?
A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado ocorrido entre julho e outubro de 1932 e tinha por objetivo a derrubada do governo do presidente Getúlio Vargas. Ele havia assumido o poder em 1930.
Com um governo provisório, mas de amplos poderes, Vargas fechou o Congresso Nacional, aboliu a Constituição e depôs todos os governadores. Insatisfeita, a população iniciou protestos e manifestações, como a do dia 23 de maio, que terminou num conflito armado. A revolução então acabou eclodindo no dia 9 de julho, sob o comando dos generais Bertolo Klinger e Isidoro Dias.
O levante se estendeu até o dia 2 de outubro de 1932, quando os revolucionários perderam para as tropas do governo. Mais de 35 mil paulistas lutaram contra 100 mil soldados de Getúlio Vargas. Cerca de 890 pessoas morreram nos combates. Getúlio Vargas permaneceu no poder até 1945, mas já em 1934 era promulgada uma nova Constituição dando início a um processo de democratização. Sinal de que o sangue paulista não foi derramado em vão.

A lei na íntegra

A seguir, confira o texto da lei estadual que define como feriado o dia 9 de Julho.
Lei nº 9.497, de 5 de março de 1997
(Projeto de Lei nº 710/95, do deputado Guilherme Gianetti - PMDB)
Institui, como feriado civil, o dia 9 de julho, data magna do Estado de São Paulo.O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - Fica instituído, como feriado civil, o dia 9 (nove) de julho, data magna do Estado de São Paulo, conforme autorizado pelo artigo 1º, inciso II, da Lei Federal nº 9.093, de 12 de setembro de 1995.
Artigo 2º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Artigo 3º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio dos Bandeirantes, 5 de março de 1997.
MÁRIO COVAS

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Por reconhecimento dos trabalhos de Guilherme Gianetti


Blog do Itaim


CEU Jambeiro - José Guilherme Gianetti


Sessão ordinária em Homenagem a Guilherme Gianetti


...
5 - Presidente JORGE CARUSO
Acolhe o pedido. Registra o pesar pela morte do ex-Deputado Guilherme Gianetti. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 25/10, à hora regimental, com ordem do dia. Lembra-os da sessão solene, hoje às 20 horas, em homenagem ao Mercado de Seguros. Levanta a sessão.

PEQUENO EXPEDIENTE

O SR. MILTON FLÁVIO - PSDB - Sr. Presidente e Srs. Deputados, passo a ler:
Deputado Guilherme Gianetti
Faleceu ontem, dia 23 de outubro de 2005, às 15 horas em São Paulo, vitimado por uma parada cardíaca o ex-Deputado Estadual José Guilherme Gianetti. Nascido em São Paulo, Estado de São Paulo, em 16 de março de 1961, era filho de Miguel Carmine Gianetti e dª Eneida Simões Gianetti.
Era bacharel em Ciências Jurídicas e empresário.
Ingressou na vida pública, quando foi eleito, em 15 de novembro de 1988, Vereador, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB do qual foi um dos fundadores e presidente do seu Diretório Zonal de Guaianases, à Câmara dos Vereadores do Município de São Paulo, com 13.965 votos. Na 10ª legislatura (1989/1992) foi 1º Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, na sessão legislativa de 1992. Integrou a Comissão Permanente de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, entre os anos de 1989 a 1992, tendo, no período de 01/01/1991 a 15/05/1991, em substituição ao vereador Bruno Feder, exercido a presidência da referida comissão.
No pleito de 03 de outubro de 1992, candidatou-se à reeleição, também pelo PMDB, obtendo 19.103 votos. Tomou posse em 1º de janeiro de 1993 na Câmara Municipal de São Paulo, tendo sido 1º Secretário da Mesa Diretora da edilidade paulistana no ano de 1994 e foi membro da Comissão de Finanças e Orçamento no ano de 1993. Exercia seu mandato, quando em 15 de março de 1995 renunciou à vereança, por ter sido eleito Deputado Estadual.
Nas eleições de 03 de outubro de 1994 obteve 34.765 votos, quando concorreu ao cargo de Deputado Estadual pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, na Coligação "São Paulo de Todos Nós", integrada pelo PMDB, PL e PSD.
Na 13ª Legislatura da Assembléia Legislativa de São Paulo (1995-1999), foi membro efetivo da Comissão de Finanças e Orçamento, e no biênio 1997/1999 foi substituto das Comissões de Assuntos Metropolitanos e na de Economia e Planejamento. Foi vice-líder da bancada do PMDB na ALESP.
Em 04 de outubro de 1998, candidatou-se novamente ao Palácio 9 de Julho, também pelo PMDB, obtendo apenas uma suplência.
Era casado com dª Vanderlí Alves Moreira Gianetti, com quem teve dois filhos: Ana Catarina e José Guilherme.
O corpo do ex-Deputado Guilherme Giannetti foi velado no Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo, e o enterro será realizado às 15:00 horas de hoje, no Cemitério do Lajeado, em Guaianases, nesta Capital.
O Deputado Guilherme Gianetti era autor da Lei nº 9.497 de 5 de março de 1997, aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, que instituiu o feriado estadual de 9 de julho, em homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932.
Por esse motivo, Sr. Presidente, levando em conta a comoção que toma a todos nós, Deputados que convivemos com o Deputado Gianetti, e a tradição desta Casa de homenagear os ex-Deputados, no seu passamento, solicito o levantamento da presente sessão.

O SR. Antonio Salim Curiati - PP - Como Líder do PP, quero registrar meu pesar pelo acontecido. Conheci Guilherme Gianetti, grande líder da Zona Leste, que merece e sempre mereceu de todos nós o maior respeito. Associo-me à manifestação que o nobre Deputado Milton Flávio está oferecendo ao seu companheiro.
Gostaria de trazer a esta Casa um acontecimento também funesto. Faleceu um grande companheiro nosso, um líder político da melhor qualidade, o Sr. Osvaldo Gobbo, grande agricultor da cidade de Coronel Macedo. Praticamente no mesmo instante em que faleceu Guilherme Gianetti faleceu o Sr. Osvaldo Gobbo, às 15 horas, jogando bola, tendo sido enterrado ontem, às 15 horas, na cidade de Taquarituba. Deixo registrado o pesar deste Deputado e, tenho certeza, dos demais colegas desta Casa.

O Sr. Presidente - Jorge Caruso - PMDB - Esta Presidência, em tradição a esta Casa, diante das palavras dos Deputados Milton Flávio e Antonio Salim Curiati, também manifesta seu pesar pelo falecimento do ex-Deputado e ex-Vereador da cidade de São Paulo, José Guilherme Gianetti, nosso companheiro do PMDB. Também tive um convívio muito próximo com ele, em especial na época em que ele e meu pai foram Vereadores na Câmara Municipal.
Antes de levantar a presente sessão esta Presidência, cumprindo disposição constitucional, adita à Ordem do Dia da sessão ordinária de amanhã os Projetos de lei nºs. 291/01; 1102/03; 982/99; 57/00; 155/02; 323/02; 512/02; 615/03; 640/03; 663/03; 712/03; 1111/03; 1152/03; 1225/03; 1249/03; 176/04; e 214/04 e ainda o Projeto de Lei Complementar nº 09/05, vetados pelo Sr. Governador.
Em face do acordo entre as lideranças esta Presidência, antes de levantar a sessão, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia da 155ª Sessão Ordinária, lembrando-os ainda da sessão solene a realizar-se hoje, às 20 horas, com a finalidade de homenagear o Mercado de Seguros.
Está levantada a sessão.

* * *

- Levanta-se a sessão às 14 horas e 46 minutos.

Elisabeth Lorena Alves, a amiga
Ainda devo reportagens sobre:
- Jorge Teixeira da Costa
- Ednaldo Alves da Costa ( aguardando dados biograficos do próprio para terminar texto )
- Bruno Karbstein
- Ruy Tomihide
- Natalício Vigo
- Francisco Figueiredo Irmão
- Ana Cleide Kanashiro
- e outras figuras de Guaianases

3 comentários:

  1. Anônimo3:02 PM

    Eli
    Até parece que o Ednaldo vai lembrar que te deve algo...
    Sandra Canhamo

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  2. Anônimo3:03 PM

    Ednaldo e José Olimpio,
    Vejamos...Dois homens mais esquecidos que ocupados.
    Claudia Faria

    ResponderExcluir
  3. Anônimo3:07 PM

    Trabalhei com o Ednaldo quando administrador, e uma figura amiga e um pol[itico que sabe entrar e sair.
    Acho que devia falar do violex Tb.
    Carlos Pereira

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