Daqui, do Facebook e da vida cotidiana. As aulas especiais de Mestrado estão tomando o meu tempo e mesmo atividades comuns do dia a dia andam ficando de lado. Escrever, seja para o blog, seja para o livro, está sempre para segundo plano.
Minha opção de curso foi Literaturas Africanas - pós e neo colonialismo. Vai contar ponto se eu insistir em fazer Mestrado - algo que não sei se vou mesmo tentar, apesar de querer. São dois anos... Não sei se estou disposta a investir mais tempo em conhecimento científico.
Estou preparando meu artigo sobre a Disciplina e leva muito tempo e esforço. Esforço que me tira de perto de amigos, alguns que já não vou rever quando voltar... Sim, continuo em Manaus. Só aqui conseguirei seguir os meus estudos. Como sabem, tenho o problema de locomoção e fica difícil ir à Faculdade em São Paulo. As que me interessam estão distantes de meu bairro de domicílio. Aqui, fica a dez minutos e tem dia que o Táxi fica entre R$ 48,00 e R$ 55,00 - afinal, nem sempre tenho como chamar o Uber...
E há ainda a questão de meu tema de pesquisa. Quero falar ainda sobre a Morte, aprofundar-me mais... E não é todo orientador que aceita... Infelizmente, alguns pesquisadores acreditam que falar da Morte é mórbido. Morte também é parte de nossa experiência como seres racionais e deveríamos falar e conviver com o assunto de forma mais natural.
Sim, algumas pessoas acreditam que os canais de Televisão já exploram demais o assunto, mas não é pesquisa científica, não é enfrentamento e, embora usem como entretenimento, o modo como apresenta o morrer e as gírias que utilizam para os mortos não apenas depreciam o ente que se foi, como ainda banalizam a vida...
Sendo o homem um Ser para a Morte (HEIDEGGER), entender melhor o que o espera faz ou deveria fazer com que esse ente enfrentasse a vida com mais dignidade e respeito.
Bem, volto aos meus livros...
Abraços e fui...
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