Folhei-me, olhe-me com carinho, ou como o desejo te permitir. Sou teu livro, abra-me com cuidado, para que eu possa durar sempre mais. Este não é um blog qualquer, são as páginas de minha vida. Descubra-me aos poucos... Leia-me!
segunda-feira, novembro 14, 2005
Saigon - Tim Maia Ouça ( Antonio Carlos Lenzi )
Sabe quando bate aquela saudade de algo que você não viveu.Um amor que tinha tudo para dar certo, uma esperança, um sonho,uma fantasia...
Acho que tudo hoje me lembrou o Lenzi ( Antonio Carlos Lenzi ), um amigo querido que a morte levou cedo de nós e do qual não ficaram ao menos fotos. Só saudades...
Saigon
Com Tim Maia
Ouça aqui.
Tantas palavras, meias-palavras
Nosso apartamento, um pedaço de Saigon
Me disse adeus no espelho com baton
Vai, minha estrela, iluminando
Toda essa cidade como um céu de luz neon
Seu brilho silencia todo som
Às vezes você anda por ai
Brinca de se entregar sonha pra não dormir
E quase sempre eu penso em te deixar
E é só você chegar
Pra eu me esquecer de mim
Anoiteceu, olho pro céu e vejo como é bom
Ver as estrelas da escuridão
Espero você voltarPra Saigon
Anoiteceu, olho pro céu e vejo como é bom
Ver as estrelas da escuridão
Espero você voltar
Pra Saigon
Créditos: Roubei a música no www.sindromedeestocolmo.com
Outros olhos
( Reportagem Sampacentro cita Antonio Carlos Lenzi - Na época funcionário da COHAB - Lotado no Edif´cio MArtinelli )
site:http://sampacentro.terra.com.br/textos.asp?id=99&ph=7
"Onde, ainda no ano de 1900, existiam becos, vielas e casebres, rasgaram-se grandes avenidas, surgindo, em meio ao espanto geral, como obra de magia, suntuosos e magnificentes arranha-céus que buscam o infinito." O comentário de José B. Almeida Jr, datado de 1948 e publicado no "Guia pitoresco e turístico de São Paulo", transmite o clima no Centro da cidade quando o Edifício Martinelli surgiu, no final dos anos 20.
Paulo Roberto Collodoro tem saudades dos cinemas do Centro.Paulo Roberto Collodoro, responsável pelo departamento de compras do prédio, parece sentir esse clima ainda hoje, mesmo não tendo vivido naquela época. Saudosista, recorda-se de quando vinha fazer compras na região central: "Gostava muito da antiga avenida São João e do edifício sede dos Correios", conta. "Mas o que ficou marcado mesmo foi o Terraço Itália (no Edifício Itália), onde uma vez vim jantar com uma namorada", recorda-se.
Morador de São Bernardo do Campo, que define como uma "cidade-dormitório", Paulo já havia trabalhado em uma montadora de tratores, cujo escritório ficava em uma esquina com a Rua Florêncio de Abreu. "Mas isso foi em 1978, o Centro era totalmente diferente", comenta. "Tinha o Cine Espacial, o Cine Comodoro, o Cine Marrocos", recorda o fã de longas-metragens policiais e de ação.
O Martinelli emprega mais de 2 mil funcionários.Collodoro explica que o Edifício Martinelli geralmente elege um novo síndico a cada dois anos. "O atual, Antônio Carlos Lenzi, foi eleito em junho de 2000." Mas as eleições podem acontecer cada vez que mudar o presidente da Cohab, que por sua vez muda em função da Sehab (Secretaria da Habitação), órgão ao qual está submetida. Sempre que uma comissão substitui a anterior, o corpo de funcionários muda, e o Edifício entra em uma nova fase.
Funcionário do Martinelli há oito meses, fruto da safra mais recente, Paulo sempre arranja tempo de dar um passeio pelo Centro. "Sou fissurado no Mercado Municipal, adoro passear por lá na hora do almoço", comenta, completando: "O Centro reserva surpresas dentro de cada prédio histórico – ainda quero visitar o terraço do Edifício Banespa. Para ver a cidade com outros olhos", comenta.
PS - Meu amigo Antonio Carlos Lenzi, descanse em paz.
Elisabeth Lorena Alves
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