Poucas pessoas sabem de fato de minha vida privada. Acho
engraçado até quando vejo alguns
afirmarem que me conhecem.
E nem sei por qual motivo me tornei este livro aparentemente
aberto, mas que não se revela de fato às demais pessoas. Na verdade até
desconfio u sei claramente e me engane para que outros de fato não saibam quem
sou.
Não é truque ou coisa que o valha, mas sou assim. As pessoas
só sabem de mim o que conto, guardo minha vida de forma equilibrada e silenciosa,
apesar de falar mais que o ´homem da
cobra´ em dia de venda baixa na Praça da Sé!
Só que hoje, tendo na saudade ecoando ainda a voz de Lionel
Richie a afirmar que tenho um anjo, vou falar algo aqui que revela um pouco de
mim.
Anos atrás amei alguém. Um ser, de carne e osso e de uma
caráter admirável, uma pessoa como poucos. Muito marcado pela vida e que se
vingou dela, saindo cedo de seu Palco, para se fazer estrela, ou anjo, na vida
daqueles que o amavam.
Antonio Carlos era seu nome, mas a maioria das pessoas o
conheciam por Lenzi, que era seu sobrenome e do qual ele tinha muito orgulho.
Confesso que sofri muito quando nos separamos, meses antes
de ele partir. Lembro que ele me levou a única foto que tinha... Acho que já
sabia que iria embora de vez.
Não gosto muito de falar em público sobre meus sentimentos,
acredito que são particulares e me pertencem. Mas quando a saudade aperta, me
pergunto se gritar que sou humana me faria bem... Então mudo de opinião e
continuo me guardando de todos e transformando minha dor em Poesia.
Falar do Lenzi, de meu Antonio Carlos, é me mostrar ao mundo,
é declarar que me deixei enganar por alguém que eu amava, mas que foi o único que não pude ajudar.
Meu amor por ele se perpetuou e virou saudades, sem nunca
ter sido de fato, a nossa vida nos separou, meus sonhos e meus objetivos, mesmo
que me parecessem tão nobres na época. Poucos sabem, mas quando ele se despediu
de mim, dizendo que nos veríamos logo, abracei minha causa – na época eu cuidava
de pessoas doentes, em fase terminal – segui meu caminho. E não sabia que ele
estava precisando tanto de mim...Precisando, mas não era de assumir isto, se
sentia independente, sempre pronto também para ajudar aos outros.
O homem que eu amava se afastou da vida, que tanto o feriu e
se abraçou à Eternidade, hoje ele é minha Estrela, meu Anjo ...
Saudades...
Saudades...
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